Viagens: os melhores e os piores destinos para o público LGBT

Desde 1970 o guia gay internacional "Spartacus", um dos mais populares do mundo, lança uma lista com os destinos globais mais e menos atrativos para o público LGBT. Este ano, 138 países foram avaliados. No topo do ranking estão a Suécia, Bélgica e França. Já na rabeira da lista estão Rússia, Arábia Saudita e Irã.

O Uruguai ocupa o 10º lugar e é o primeiro da América Latina - subiu dez lugares em relação ao ano anterior. Este progresso é devido à aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo e das políticas públicas dedicadas a tornar o país um destino mais "gay friendly", como assegurou o Ministério do Turismo do país.

O Brasil, apesar da exagerada e fantasiosa boa vontade de alguns, ocupa o 30º. Vale lembrar que o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo no país só é possível graças a intervenção do Judiciário, já que, no nosso preguiçoso Congresso Nacional, a lei que nos assegura esse direito continua engavetado.

Para o índice de viagem o guia divide o país em categorias positivas (legislação anti-discriminação, aprovação das uniões de fato ou casamento do mesmo sexo) e negativo. Como quesito negativo, é considerado o nível de influência religiosa e a pena de morte, por exemplo. 

A lista é revisada várias vezes ao ano, por isso não é de surpreender que países como a França, por exemplo, perdeu seu lugar privilegiado após os recentes tumultos após a aprovação do casamento igualitário.

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