O ator James Franco, que recentemente ganhou sua própria estrela na Calçada da Fama em Hollywood, revelou que perdeu ofertas publicitárias por causa de seu envolvimento em filmes relacionados ao universo gay.
"Eu perdi três tipos de campanhas publicitárias até agora, porque as empresas dizem que não gostam da minha imagem, mas eu sei que isso está diretamente relacionado com os filmes que eu coloquei no 'Sundance Festival'. Então, você poderia dizer que ainda há esse tipo de homofobia ou preconceito contra certos tipos de material no cinema de massa."
O astro do novo filme ''Oz, Mágico e Poderoso'', produziu recentemente um documentário sobre o estúdio de pornô hardcore "Kink", o maior produtor mundial de pornografia BDSM (prática que envolve, dominação, sadismo e masoquismo), e dirigiu "Leather Bar", que é uma releitura de cenas de sexo gay cortadas do filme "Cruising" de William Friedkin (1980), estrelado por Al Pacino. No longa, o polícial infiltrado Steve Burns (Pacino) investiga uma série de crimes cometidos contra homossexuais na noite nova iorquina.
É um risco. "Eu deveria fazer um comercial para essa empresa (não revelada), mas eles cancelaram porque não estavam felizes, eles não gostaram do assunto dos filmes.
Falando à revista Attitude, Franco afirmou que nunca permitiria que ofertas publicitárias adaptassem suas escolhas de atuação: "Se eu estou no limiar de fazer um projeto e surge a pergunta: 'Será que isto será prejudicial para a sua carreira? ', eu simplesmente não permito que isso seja um fator decisivo."
No início deste mês, o ator disse que não tinha nenhum problema com os questionamentos sobre sua sexualidade. "Não é algo que me incomoda nem um pouco", disse ele.
Parabéns ao ator! Levando-se em conta o sucesso de Franco, fica a pergunta: Quem perde com esse veto publicitário?
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