Homofobia: Lésbicas são agredidas dentro de um trem em São Paulo

Na sexta-feira (15), no horário entre as 06:25h às 06:30h da manhã, duas lésbicas foram agredidas dentro de um trem na cidade de São Paulo. O incidente ocorreu na linha 9 esmeralda da CPTM entre as estações Santo Amaro e Granja Julieta. Segundo as vítimas, que são casadas a mais de dois anos, elas estavam dentro do trem quando um rapaz, com uma mochila enorme nas costas, entrou no vagão empurrando uma das meninas e, ao ser perguntado se não poderia carregar a mochila pelas mãos, que inclusive é a recomendação nesse caso, o mesmo passou a agredi-la verbalmente com palavras de baixo calão e alto teor homofóbico, logo em seguida o agressor passou a agredir a vítima fisicamente socando várias vezes seu rosto. A vítima preferiu não revidar para não agravar ainda mais a situação.

Por mais absurdo que possa parecer, ao olhar para as pessoas que assistiam ao ocorrido, a vítima observou, incrédula, que as mesmas riam da situação.  

Um boletim de ocorrência (BO) foi registrado e agora esperamos que alguma providência seja tomada, não é possível que esse tipo de coisa fique impune. Apesar de sabermos que, na grande maioria das vezes, é exatamente isso o que acontece. Mas, com nossa mobilização e força, esperamos que, pelo menos dessa vez, algo seja feito. As vítimas, além do vídeo (disponível abaixo) entraram e contado com várias pessoas via redes sociais e até o momento já contamos com várias manifestações de solidariedade e presteza.



Outro vídeo, dessa vez uma manifestação de solidariedade às vítimas, pode ser visto nesse link do Youtube (aqui). 


Comentários

  1. Quero agradecer ao apoio de todos, a dor maior não é a dor física, e sim a emocional, quero que Deus abençoe a vida de cada um, não tenho palavras para agradecer ao apoio incondicional que as pessoas estão nos dando. Obrigado do fundo do meu coração. Roberta Macedo.

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  2. Que Deus esteja com vcs!!
    Estou aqui no Rio Orando por vcs!!
    Não podemos nos calar, é isso que os homofóbicos querem; querem nos colocar no gueto!

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  3. Meninas, acredito que já devem ter falado para vocês do Núcleo de Combate à Discriminação, Preconceito e Racismo da Defensoria Pública de São Paulo e da Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual da Secretaria de Justiça de São Paulo.
    Estas duas instituições podem reivindicar a aplicação da Lei estadual 10948/2001 que prevê punição administrativa para casos de homofobia.

    Boa sorte! Estamos juntas na luta! Rute

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  4. Que absurdo! Como esse país está cheio de gente ignorante e mau-caráter. Essas meninas são tão nobres. Esse povo babaca que se acha bom demais para conviver com o outro em paz não é digno de gente grande e bela como essas meninas e outras lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis. Força, meninas. Mantenham a nobreza, a humildade, mas a cabeça erguida também.

    Denunciem qualquer agressão homofóbica. Não deixem passar em branco.

    Beijo,
    Sergio Viula

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  5. Estamos em um tempo de tomada de consciência que produzirá, assim espero, mudanças profundas e reais no que chamamos de moral. A ética é imutável, mas a moral pode e deve ser mudada de acordo com a evolução, nem sempre positiva, das sociedades. Agora a humanidade clama por mudanças. Falamos em inclusão que o Estado entende que tem que ser imposta. Incluir é colocar dentro, e não só portadores de deficiência física ou mental (porque portadores de necessidades especiais todos somos). Colocar dentro todas as pessoas independente das diferenças. Amo as diferenças. Sou casada (36 anos) tenho 3 filhos e 3 netos. Quero ver o ser humano regatar sua humanidade. Não podemos desistir de nós. Beijos meninas.

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  6. Que país é esse heim? A polícia tem obrigação de ajudar e achar a gravação onde elas foram agredidas pra achar esse meliante e prendê-lo, estou com vcs.

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  7. Não entendi porque não consigo assistir ao video.Precisa ser de carteirinha para assistir?

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  8. Apesar da grosseria, vou responder. As autoras do vídeo alteraram as configurações para privado, portanto não tenho como mudar.

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