A presidente do Parlamento de Uganda, Rebecca Kadaga, disse que o projeto de lei será votado pelos legisladores antes do final deste ano.
Nas últimas semanas, Kadaga tem repetidamente sugerido que os deputados irão finalmente ter a chance de votar sobre a legislação. O projeto de lei foi introduzido pela primeira vez em 2009 por David Bahati, mas ainda tem que obter a aprovação parlamentar.
Na segunda-feira, Kadaga disse à Associated Press que o projeto de lei, que originalmente prevê a pena de morte para alguns atos homossexuais, se tornará lei antes do final do ano.
Os Ugandenses "estão exigindo isso", disse Kadaga, reiterando a promessa que ela mesmo fez depois de voltar de uma conferência no Canadá, no mês passado (aqui).
Sexta-feira passada, um protesto anti-gay aconteceu em frente a uma escola na capital de Uganda, Kampala, com pais e alunos segurando cartazes dizendo que a homossexualidade é uma "abominação". Kadaga prometeu, então, considerar votar o projeto de lei em duas semanas, declarando que "o poder está em nossas mãos."
No início da semana passada, Kadaga participou de uma conferência sobre Gênero e Política no Portcullis Westminster House, em Londres. No mesmo evento a vice-Presidente do partido conservador inglês, Margot James, que é assumidamente lésbica, pediu para que os políticos do mundo todo promovam os direitos dos cidadãos LGBTs, e mencionou a situação caótica por que passam os homossexuais em Uganda.
Pepe Julian Onziema, um proeminente ativista gay ugandense, disse que a nova investida para aprovar a lei é frustrante. "É decepcionante, mas nós também vamos tentar uma reunião com a presidente para discutir o assunto", disse Onziema. No entanto, é improvável que Kanaga concorde com tal reunião.
Pepe Julian Onziema, um proeminente ativista gay ugandense, disse que a nova investida para aprovar a lei é frustrante. "É decepcionante, mas nós também vamos tentar uma reunião com a presidente para discutir o assunto", disse Onziema. No entanto, é improvável que Kanaga concorde com tal reunião.
Apesar do projeto de lei parecer ser muito popular em Uganda, ele tem atraído muitas críticas no exterior. O presidente dos EUA, Barack Obama, descreveu o projeto como "odioso", enquanto alguns países europeus ameaçaram cortar a ajuda financeira para o país africano caso o projeto se torne lei.
Um horror total! As coisas, em vez de melhorarem, só pioram!!! Isso só irtá mudar se os países que respeita os Direitos Humanos entrarem com eficazes boicotes comerciais e econômicos contra a Uganda, e fazer exigências sérias. Ou não terá fim o horror, que poderá, inclusive, se disseminar em outros países fundamentalistas de lá...
ResponderExcluirRicardo Aguieiras
aguieiras2002@yahoo.com.br
não dá para acreditar que nos dias de hoje ainda exista este tipo de pensamento. que horror!
ResponderExcluirDevo lembrar aos senhores que tudo isso tem dedo dos EUA e seus homofóbicos:
ResponderExcluir"A negação da diversidade e a onda de perseguições são influenciadas pela presença frequente, em Uganda, de pastores norte-americanos ligados ao cristianismo fundamentalista. Em 2008 o reverendo Rick Warren esteve no país e comparou homossexualidade com pedofilia. Seu colega Lee Caleb Brundidge presta serviço por telefone e oferece treinamento on-line e palestras a todos que querem abandonar o homosexualismo. Em 2009, – ano da apresentação do projeto que prevê pena de morte, os evangélicos estadunidenses Scott Lively, Lee Caleb Brundidge e Don Schmierer realizaram uma série de conferências durante três dias no país com o tema “A ameaça que homens e mulheres homossexuais representa contra os valores da família africana tradicional”. Questionados recentemente, nos Estados Unidos, sobre sua responsabilidade no episódio, estes pregadores criticaram a proposta do deputado Bahati e afirmam não ter vínculos com ela."
http://www.casadasafricas.org.br/noticia/uganda-enfrenta-o-fundamentalismo-cristao/
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"ANTI-GAY PROTESTS IN UGANDA
http://www.youtube.com/watch?v=PsDbaRknWXs&feature=player_embedded
As influências externas ocorreram através de organizações e pastores norte-americanos que foram proferir cursos em Uganda para ajudar a resolver o “grave problema da homossexualidade” e “curar os homossexuais”. Uganda se tornou alvo para grupos evangélicos norte-americanos e personalidades evangélicas conhecidas visitaram o país para difundir mensagens de combate ao homossexualismo, entre as quais o reverendo Rick Warren que visitou Uganda em 2008 e comparou homossexualidade a pedofilia.
Entre os que estiveram em Uganda está Lee Caleb Brundidge que afirma estar disponível por telefone e treinamentos on-line e palestras em igrejas para todos que desejam abandonar as práticas homossexuais, através do e-mail: cbrundidge@xpmedia.com"
http://alexprocesso.wordpress.com/2012/07/02/uganda-e-a-lei-anti-gays-o-odio-em-nome-de-jesus/
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"O estopim que gerou a criação da lei homofóbica em Uganda
Em março de 2009, três cristãos evangélicos norte-americanos, cujos ensinamentos sobre a "cura" da homossexualidade, amplamente desacreditados nos Estados Unidos, chegaram a Kampala, a capital de Uganda, para uma série de palestras. O tema do evento, de acordo com Stephen Langa, seu organizador ucraniano, era "a agenda gay - aquela agenda obscura e sinistra" -, e a ameaça que os homossexuais representam para os valores dispostos na Bíblia e a família tradicional africana. Por três dias, de acordo com participantes e gravações, milhares de ugandenses, entre os quais policiais, professores e políticos de projeção nacional, ouviram atentamente as palestras dos norte-americanos, apresentados como "especialistas" em homossexualidade. Os visitantes discutiram sobre como fazer com que homossexuais se tornassem heterossexuais, sobre a sodomização de garotos adolescentes por homossexuais, e sobre como "o movimento gay é uma instituição malévola", cujo objetivo é "destruir uma sociedade cuja base é o casamento e substituí-la por uma cultura de promiscuidade sexual"."
http://homosapienssapiensbrazil.blogspot.com.br/2010/05/o-casamento-entre-religiao-e-o-regime.html
Ridiculo! Onde está a ONU??? Vá pra puta que pariu conservadores de merda! Gays nasceram pra superar e vão dar a volta por cima!
ResponderExcluirNão muito diferente do que Malafaia e cia.. querem fazer no Brasil
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