Um grupo de 12 homens foi preso quando participava de uma festa privada na noite de quinta-feira (22/11), em Ain Zara, na periferia de Trípoli, capital do Líbano. De acordo com uma milícia extremista islâmica da Líbia "Al-Nawasi", os homens serão mutilados e executados por serem homossexuais.
O grupo armado se vangloriou da captura e publicou fotografias dos homens em sua página no Facebook, descrevendo-os como "terceiro sexo". A foto foi rapidamente "curtida" entre vários comentários como "bater com força", "não há poder maior que o poder de Deus!" e "fora da Líbia".
A ONG "Human Rights Watch Líbia", no entanto, deixou um comentário dizendo que a organização espera que os homens não sejam tratados de forma desumana e pediu ao grupo para entregá-los às autoridades civis.
A milícia diz que sua missão é eliminar a corrupção, o consumo de álcool, e os homossexuais das ruas da Líbia.
Um ativista LGBT líbio apelidado de "Khaleed" afirmou: "Muitos de nós temem que algumas milícias (existem mais de 250 no país) que são islâmicas radicais, e que estão muito bem armadas e financiadas, incida sobre a comunidade LGBT e nos cacem.
"A polícia é praticamente inexistente ou impotente em relação à sociedade civil da Líbia, temos um problema real aqui; as milícias, muitas vezes tomam a lei em suas próprias mãos."
Um verdadeiro horror, nem sei o que falar... mesmo por que o que nós poderemos fazer??? "250 mílicias no pais, muito bem armadas e financiadas"... mas financiadas por quem, armadas por quem? Quem está por trás disso tudo???
ResponderExcluirRicardo Aguieiras
aguieiras2002@yahoo.com.br
Só um adendo: a capital do Líbano é Beirute, não Trípoli. Fora isso, barbárie total. Simplesmente desprezível.
ResponderExcluirA tradução foi mal feita. Isso foi na Líbia, e não no Líbano...
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