O que realmente pensa o grupo cristão que distribuiu "abraços" na Para Gay


O vídeo a seguir mostra bem o que realmente pensa o grupo cristão, que distribuiu "abraços grátis" aos participantes da 17ª Parada do Orgulho Gay, realizada no último domingo (18) em Copacabana, no Rio de Janeiro. No evento, Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros, ao lado de familiares e amigos, reivindicavam direitos civis e protestavam contra a violência e o preconceito de que são vítimas diariamente.

"Lutamos para que a homofobia seja criminalizada, punida como crime de ódio, para que, se algo acontecer, que exista uma lei para culpar os homofóbicos", afirmou Mirna Gonçalves, participante da parada.

"Não quero que nenhum tipo de violência atinja meu filho e mais ninguém". "Meu filho é gay e sei como as coisas estão, ele pode sofrer com insultos, xingamentos e até com morte. Muitos pagaram com a vida", declarou Kelly Bandeira uma das mães que participaram da Parada.

No evento os participantes foram surpreendidos por cerca de 150 jovens evangélicos do grupo Metanóia ("Mudança de Mente"), liderados por Thiago Amaral, que portavam cartazes onde diziam: "Abraço Grátis" e vestiam camisetas com a frase: "Deus te ama tanto que deu o Seu único filho para te salvar". "Estamos distribuindo abraços grátis e dizendo que Jesus ama a todos [...] não concordamos com o pecado, a gente conhece a Bíblia, mas não viemos para falar que vão para o inferno. Não concordamos com a prática, mas não vamos discriminar. Jesus os amaria se estivesse entre nós", declarou Thiago.

Havia outros cartazes onde se lia: "Você merece o inferno" e "Pecador, creia ou morra!". 



No entanto, não há confirmação de que os portadores desses cartazes fizessem parte do mesmo grupo. Muito embora, vendo o vídeo abaixo, não chegaria a ser uma surpresa.


Comentários

  1. ricardo aguieiras21/11/2012, 06:51

    Achei estranho tudo, acho que tem misturas de grupos aí... Metanoia é o nome da minha editora e ela começou, realmente ligada à igreja inclusiva Betel, do Reverendo Márcio Retamero, que faz um excelente trabalho contra o fundamentalismo, o mais importante no meu modo de ver, ele tem enfrentado e questionado publicamente e cara a cara todos os fundamentalistas e questionado, inclusive, o uso da palavra "inclusão" por igrejas que de inclusivas nada têm. Não sei se são o mesmo grupo, vou perguntar para ele e para a editora. Precisamos, sim - sei que a maioria de nós é ateísta e respeito muito, principalmente pela violência homofóbica fundamentalista - , compreender que há pessoas LGBT's que creem e que precisam de conforto espiritual, se tem melhor e protegidos, isso merece respeito. Há várias igrejas que fazem um belo trabalho nesse sentido, de acolhimento e repudiam essa noção absurda de "pecado e de pecador", como a ICM - Igreja da Comunidade Metropolitana, a Betel e a Anglicana, são tão questionadores que o Vaticano e o Papa vive em conflito com eles. Precisamos respeitar isso. Ateísmo não pode se tornar uma nova religião e nem gays ou LGBT's que creem podem ser objetos de chacotas de ateístas, como vejo ocorrer no Facebook...Urge saber separar igrejas que fazem um trabalho legal das que são fundamentalistas, não se pode colocar tudo no mesmo saco, seria, inclusive, um tiro no pé, pois, como disse, as verdadeiras inclusivas são a melhor arma que há contra o fundamentalismo.
    Enfim, seria muito bom que a Parada do Rio tivesse realmente "olheiros" que impediriam esses cartazes horrendos, como fazem aqui em São Paulo. O argumento de que gays não vão nas Marchas de Jesus com cartazes ofensivos é excelente. Enfim, é o que sinto. Vou encaminhar esse post ao Retamero
    Beijos,
    Ricardo Aguieiras
    aguieiras2002@yahoo.com.br
    aguieiras2002@yahoo.com.br

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  2. ricardo aguieiras21/11/2012, 07:12

    Não consegui ver e ouvir até o fim as merdas e imbecilidades que esse cara fala. Merdas , aliás, já muito conhecidas. Um horror. Fico triste quando ouço, eu não me acostumo com a imbecilidade, venha de onde vier, fundamentalista ou não...

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  3. Desde a intervenção desse grupo na Parada LGBT de Goiania, ue vi em vídeo, percebi que na verdade era um grupo de fundamentalistas cristãos, que estavam usando uma estratégia "carinhosa", "afetuosa" e falsa, completamente falsa, para "evangelizar" homossexuais que eles acham que são seres mais carentes que os demais. A Parada do Rio este ano estava completamente lotada dessa gente com esse cartaz e eu percebi que eles eram da Igreja Batista de Copacabana. Embora afetuosa (eles só abraçam mesmo, não conversam, nada falam) a intenção é explorar a suposta fragilidade e quando alguém abraçado começa a chorar, p.ex. então eles começam o bla bla bla deles. Não sei vocês, mas eu não quero abraços com segundas intenções!

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  4. Mais uma vez obrigado pelos comentários Ricardo. Eu não vou entrar no mérito do "conforto espiritual", só acho que as pessoas, principalmente os LGBTs, devem tomar muito cuidado com esse tipo de coisa. Precisam, antes de mais nada, avaliar o terreno em que estão pisando e se respeitar.

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  5. Retamero, com certeza eu também não quero esse tipo de abraço, muito pelo contrário. Não fui na Parada (tenho cá meus impedimentos particulares), mas certamente minha reação não seria lá muito amistosa a esses tais abraços.

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  6. bem

    se o rapaz que fala no vídeo pretende falar sobre um assunto, presume-se que ele entenda minimamente o assunto

    portanto parei de ver no momento que ele diz que vai falar sobre "homossexualismo" - ele ainda não sabe que esse termo é errado e que nem existe mais

    vá estudar e ler sobre o assunto criatura
    quem sabe vc. consegue "bombar" falando coisas coerentes?

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  7. Engraçado que na pergunta da faixa 2.26 um homossexual se diz ser ex,mas que diz que às vezes é mais forte e não consegue dá uma olhada.Dá para entender o processo de "cura"?,ou melhor dizendo para encobrir a palavra ,libertação?

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  8. Defecou pela boca..

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