Casamento gay pode injetar US$ 166 milhões na economia americana


Segundo um estudo da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), ser um organizador de casamentos nos estados americanos do Maine, Maryland e Washington pode ser um excelente negócio. A recente legalização do casamento gay, conquistada junto com as eleições americanas do dia 6 de novembro, indica um impulso na economia destes estados em cerca de US$ 166 milhões nos próximos três anos.

O estudo, elaborado pelo "Williams Institute" da UCLA, estima que casais do mesmo sexo do Maine gastarão US$ 15,5 milhões em casamentos. No Maryland, o total deve chegar a US$ 62,6 milhões e em Washington US$ 88,5 milhões podem ser destinados aos casamentos gays. O aumento de casamentos irá oferecer um impulso sem precedentes para a economia de empresas envolvidas na indústria do casamento. Mais casamentos significam mais negócios para hotéis, locais de recepção, fornecedores, companhias aéreas, confeitarias, centros de estética, indústria da moda, floriculturas etc.

Essas estimativas são baseadas em dados coletados pelo Censo de 2010, levando-se em consideração os gastos médios com casamentos de cada estado. Assim os pesquisadores chegaram ao impacto econômico supondo que cerca da metade dos casais gays dos três estados (aproximadamente 35 mil casais) decidam se casar.

O casamento gay já é permitido em Connecticut, Iowa, Washington DC, Vermont, New Hampshire, Nova York e Massachusetts. Os pesquisadores da UCLA observaram o impacto do casamento entre pessoas do mesmo sexo sobre a indústria do casamento e as economias locais desde que Massachusetts se tornou o primeiro estado a legalizar esse tipo de união em 2004. Eles descobriram que, entre maio de 2004 a setembro de 2008, a economia de Massachusetts teve um aumento US$ 111 milhões como resultado da legalização do casamento gay. E em julho, a legalização do casamento gay em Nova York impulsionou a economia do Estado em US$ 259 milhões, isso em apenas um ano (aqui).

Conclusão, todos ganham, só quem perde mesmo são os fundamentalistas preconceituosos, que não aceitam o fato de que todos devem ter os mesmos direitos. 

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