Depois de tomar conhecimento de que Rebecca Kadaga, presidente do Parlamento de Uganda, declarou o desejo de votar e aprovar a draconiana lei que criminaliza a homossexualidade até o final de 2012 (aqui), hacker/ativistas do grupo "Anonymous" prometeram tomar medidas drásticas, caso realmente a iniciativa se confirme.
O projeto de lei havia proposto, inicialmente, a pena de morte para atos homossexuais, mas, mesmo depois de algumas mudanças, o projeto ainda apresenta uma série de penas de prisão para os condenados, incluindo prisão perpétua em determinadas circunstâncias.
Em resposta à decisão, o Anonymous divulgou nomes, endereços de e-mail e outras informações relevantes dos membros do Comitê de Assuntos Jurídicos e Parlamentares do país africano.
Em um comunicado publicado via Pastebin nesta segunda-feira o grupo declarou: "O projeto 'Mate os gays' foi reintroduzido na Comissão de Assuntos Jurídicos e Parlamentares em Uganda... Deixe-os saber que não vamos deixar passar este projeto de lei. E, se isso acontecer, eles devem esperar de nós."
Em agosto deste ano (aqui), ativistas do Anonymous invadiram dois sites do governo de Uganda, acusando-os de "crimes contra as pessoas LGBTs".
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