Márcio Barrios |
O ex-professor do Centro interescolar de Línguas do Município de Brazilândia, Distrito Federal, Márcio Barrios, no final de 2008 sugeriu como parte de um exercício com alunos entre 12 e 14 anos da rede pública, a tradução da música "I kissed a girl" (eu beijei uma garota), da cantora americana Katy Perry. No entanto, a diretora da escola, Maria Danizete, vetou o projeto, alegando que o conteúdo era impróprio, pois tratava do "homossexualismo" e "incitação ao consumo de bebidas alcoólicas".
Apesar da negativa, o professor seguiu com o projeto e trabalhou a letra com os alunos. Denunciado pela escola, Márcio teve o contrato temporário rescindido por intransigência.
Na época, Márcio explicou que: "A música tinha os verbos no passado, conteúdo que eu estava trabalhando. Em momento algum fiz apologia ao homossexualismo (sic) ou ao consumo de bebidas alcoólicas".
Esta semana o Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos considerou a punição ao professor uma violação aos direitos humanos. Nessa quarta-feira (30/8), quase quatro anos após o ocorrido, o Conselho publicou no Diário Oficial do Distrito Federal, que recomenda o retorno do professor Márcio Barrios para as atividades laborais.
Márcio acusou a Secretaria de Educação de preconceito e perseguição. Além disso, foi recomendado a abertura de um processo administrativo para verificar a conduta dos integrantes da direção e que os envolvidos sejam matriculados em cursos que trabalhem a questão da homossexualidade.
"A SEE/DF entende a orientação sexual e a diversidade como tema essencial para o desenvolvimento humano de nossas crianças e adolescentes e a Rede Pública de Ensino do DF tem um histórico de ações desenvolvidas para os entendimentos dessa necessidade educativa. Tendo em vista a melhoria da qualidade educacional e o compromisso com a promoção dos cuidados de combate à discriminação, e a EAPE realiza um trabalho de formação permanente para professores e coordenadores da rede por meio de cursos oferecidos para a qualificação dos profissionais, trabalhando a temática em questão em parceria com outras Secretarias, como a Secretaria de Saúde e a própria Secretaria de Direitos Humanos."
Enfim, Parabéns a ele , que fez o correto. Mas penso que não deveria parar por aí, ele merece ser indenizado.
ResponderExcluirBeijos,
Ricardo Aguieiras
aguieiras2002@yahoo.com.br
(Dimas) - Concordo com Ricardo Aguieiras, ele deve ser indenizado, essa corja de safado, preconceituosos tem que parar já, não devemos deixar passar nada porque é desse jeito que canalhas se sentem no direito de praticar a homofobia, vendo a impunidade. Que todas as práticas de homofobia seja punida com rigor, inclusive para os religiosos safados!
ResponderExcluirTudo por causa da ignorância da diretora e gente ligada a ela, quanta bobagem, tudo por causa de uma letra de música, como ele dava aula para a escola em regime de contrato temporário, ele terá que fazer de novo e participar de seleção para voltar a dar aulas, a não ser que passe em um concurso aí sim terá mais segurança e tranquilidade, gente aqui em Brasília é uma @#$%$ não ser concursado, você fica sem estabilidade e sem nenhuma tranquilidade, e nos dias atuais está uma dificuldade tremenda passar, e como!
ResponderExcluirDesejo sorte para este rapaz que a vida dele possa se normalizar.