Pastor pede a pena de morte para os "Muppets" por apoio ao casamento Gay

Seria cômico se não fosse trágico!

Um pastor americano do Colorado, declarou em seu programa de rádio que os bonecos criados por Jim Henson devem morrer, por seguir o "caminho da sodomia".

Kevin Swanson, pastor evangélico atacou duramente a "Jim Henson Co.", porque a empresa - criadora dos bonecos Muppets - decidiu rescindir o contrato com a empresa de fast food "Chick-fil-A" por sua postura contra o casamento igualitário. Durante o programa de rádio, Swanson disse que "Vila Sésamo e os Muppets estão seguindo o caminho da sodomia" e que os bonecos "merecem a pena de morte".

O pastor justificou sua posição dizendo que "a perspectiva cristã para a homossexualidade era a pena de morte, foi assim entre os anos 350 aC e 1850 aproximadamente. Por 1.500 anos, este modo de vida quase foi eliminada, exceto em alguns lugares, onde permaneceu escondido durante quase 1.000 anos, até recentemente ".

Lisa Henson, CEO da empresa fundada por Jim Henson, reagiu às palavras de Swanson dizendo que, "há mais de 50 anos, esta empresa tem apoiado a diversidade e integração, e que já tínhamos notificado a Chick-fil-A. Não queremos segui-los. " Além disso, anunciou que todos os lucros obtidos após a aliança com a cadeia de fast food será inteiramente doada para a Gay & Lesbian Alliance Against Defamation (GLAAD) .

A "Chick-fil-A", apelidado de "frango de Jesus", é uma cadeia de lanchonetes, fundada em 1967 na Geórgia e conta hoje com 1.600 lojas. A "Chick" está sendo alvo de boicotes após seu dono admitir que a empresa contribui com campanhas antigays. 

As doações foram reveladas no início do ano, no entanto a polêmica só ganhou corpo nos últimos dias, quando Dan Cathy - para justificar as doações - disse que a empresa segue "a definição bíblica" de família.

A página da rede no Facebook diz que a empresa sempre "aplicou princípios bíblicos", "como fechar aos domingos [dia de missa e culto] e doar parte do lucro".

O prefeito de Boston, Thomas Michael Menino, em resposta à homofobia da empresa, prometeu vetar a abertura de uma filial na cidade - lá o casamento gay é legal - e foi criticado em editoriais por atentar contra a liberdade de expressão.