A Universidade de Montevidéu suspendeu a nomeação nova reitora, Mercedes Rovira, por suas declarações, feitas na semana passada, em que descreve a homossexualidade como "anormal", e que isso justificaria a não aceitação de gays como professores da instituição.
A Universidade, ligada a ultraconservadora "Opus Dei", organização religiosa que se considera "gerante moral da formação espiritual" da instituição privada de ensino, anunciou através de um comunicado, sua decisão de suspender a nomeação da nova reitora.
A Universidade, ligada a ultraconservadora "Opus Dei", organização religiosa que se considera "gerante moral da formação espiritual" da instituição privada de ensino, anunciou através de um comunicado, sua decisão de suspender a nomeação da nova reitora.
Mercedes Rovira respondeu à pergunta de qual seria a posição da Universidade se um docente declarasse publicamente sua homossexualidade: "Que tem anomalias", e afirmou que, nesse caso, a orientação sexual poderia influenciar a contratação dessa pessoa.
A Universidade pediu desculpas, "para aqueles que se sentiram lesados pelas declarações" e argumentou que eles nunca avaliaram a privacidade de seus contratantes, e que isso é algo que está além de sua competência e capacidade. "Avaliamos as qualificações acadêmicas. Nunca praticamos qualquer tipo de discriminação." Da mesma forma, a Universidade decidiu suspender a posse marcada para segunda-feira, 16 de julho. O antigo reitor, Santiago Pérez del Castillo, continuará no cargo.
Diego Sempol, da associação LGBT "Black Sheep", organizou uma passeata para protestar contra a Universidade e relatou que "irá tomar medidas legais contra esta expressão claramente discriminatória contra a orientação sexual e identidade de gênero", e denunciará também o caso as Instituições de Direitos Humanos."
Um "beijaço" também foi utilizado para protestar. Segundo Fernando Tetes, um dos organizadores da manifestação, "a reitora disse isso e disse ainda que os homossexuais eram anormais como um trevo de quatro folhas. Portanto, também decidimos repudiar isso e entregamos desenhos de trevos a todos que quiseram. Após os beijos, pensamos ir à universidade e deixar ali essas 'anomalias'', explicou Tetes.
A Universidade pediu desculpas, "para aqueles que se sentiram lesados pelas declarações" e argumentou que eles nunca avaliaram a privacidade de seus contratantes, e que isso é algo que está além de sua competência e capacidade. "Avaliamos as qualificações acadêmicas. Nunca praticamos qualquer tipo de discriminação." Da mesma forma, a Universidade decidiu suspender a posse marcada para segunda-feira, 16 de julho. O antigo reitor, Santiago Pérez del Castillo, continuará no cargo.
Diego Sempol, da associação LGBT "Black Sheep", organizou uma passeata para protestar contra a Universidade e relatou que "irá tomar medidas legais contra esta expressão claramente discriminatória contra a orientação sexual e identidade de gênero", e denunciará também o caso as Instituições de Direitos Humanos."
Um "beijaço" também foi utilizado para protestar. Segundo Fernando Tetes, um dos organizadores da manifestação, "a reitora disse isso e disse ainda que os homossexuais eram anormais como um trevo de quatro folhas. Portanto, também decidimos repudiar isso e entregamos desenhos de trevos a todos que quiseram. Após os beijos, pensamos ir à universidade e deixar ali essas 'anomalias'', explicou Tetes.
amigos lamentámos o preconceito desta reitora homofobica,digno de pena a coitda.
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