Pesquisadores da Universidade Auckland, Nova Zelândia, conduziram o primeiro estudo do país sobre as necessidades de LGBTs idosos que vivem em abrigos. A pesquisa revelou que o principal problema dessas pessoas é a homofobia dos outros internos.
O objetivo do estudo é examinar as opiniões e experiências de funcionários que cuidam desses idosos e a influência disso na qualidade do seu serviço. Segundo o estudo, a orientação sexual dos idosos tem pouca, ou nenhuma, interferência na qualidade do serviço prestado pelos funcionários. Já a homofobia dos outros residentes seria um desafio significativo. A maioria dos trabalhadores também considerada que as ONGs que trabalham para melhorar a qualidade de vida dos idosos LGBTs, funcionam como um recurso bem valioso.
O estudo, liderado pelo Dr. Gary Bellamy, e que envolveu 47 membros das 7 casas de repouso dos arredores de Auckland, também mostrou o medo que muitos idosos ainda têm em revelar sua homossexualidade, mesmo depois de anos forçados a viver no armário eles ainda - com toda razão - se sentem ameaçados.
Os resultados desse estudo serão utilizados para desenvolver diretrizes para os funcionários desses abrigos, e serão complementados por um outro estudo sobre as experiências dos próprios idosos LGBTs.
Infelizmente, no Brasil, a situação é muito pior, aqui funcionários também são homofóbicos, além de outros hospedes. Vide a triste e muito boa, completa reportagem feita pelo Neto Lucon e vide o que eu mesmo já tinha pesquisado. Aqui a situação é tão mais grave por que idosos e idosas LGBT são condenados à invisibilidade, impedidos de qualquer tipo de manifestação de sua orientação dentro desses espaços.
ResponderExcluirBeijo,
Ricardo Aguieiras
aguieiras2002@yahoo.com.br