Depois que líderes católicos do Vaticano condenaram freiras americanas por se preocuparem, demasiadamente, pela pobreza e a justiça social - ao invés de lutarem contra o aborto ou o casamento entre pessoas do mesmo sexo -, o grupo que representa milhares de mulheres religiosas, está considerando que medidas tomar.
Segundo a CNN, a poderosa Congregação do Vaticano para a Doutrina da Fé, tem investigado o grupo e seus membros durante vários anos. Um relatório da Congregação, divulgado em abril, trouxe furiosas opiniões sobre as atividades da maioria das freiras norte-americanas. Segundo o relatório, as religiosas teriam "sérios problemas doutrinários" e "ideias feministas radicais incompatíveis com a fé católica". Consta também no relatório, que as freiras estariam focadas demais na justiça social e não suficientemente em oposição ao aborto, a igualdade no casamento e a eutanásia.
Segundo a CNN, a poderosa Congregação do Vaticano para a Doutrina da Fé, tem investigado o grupo e seus membros durante vários anos. Um relatório da Congregação, divulgado em abril, trouxe furiosas opiniões sobre as atividades da maioria das freiras norte-americanas. Segundo o relatório, as religiosas teriam "sérios problemas doutrinários" e "ideias feministas radicais incompatíveis com a fé católica". Consta também no relatório, que as freiras estariam focadas demais na justiça social e não suficientemente em oposição ao aborto, a igualdade no casamento e a eutanásia.
A Irmã Simone Campbell, representante do grupo Rede liberal de defesa, disse que o relatório do Vaticano fez mais mal do que bem. "Para mim, num primeiro momento, o relatório me deixou entorpecida, em seguida eu fiquei profundamente triste, vendo que a minha vida como uma mulher religiosa e meu compromisso de servir os pobres seriam tão denegridos pela liderança da nossa igreja", disse ela. "Tudo o que fazemos é um trabalho para o amor."
Ela acrescentou: "Nossa igreja está sendo dilacerada por razões políticas."
Os papéis e as roupas de freiras americanas mudaram muito nas últimas décadas. Em vez de usar hábitos completos e ensinar nas escolas paroquiais, muitas freiras agora usam roupas comuns e podem ser encontradas trabalhando em cozinhas comunitárias, ou em outras causas sociais. No entanto, nos últimos anos a população de freiras vêm decrescendo e envelhecendo, a idade média agora é de 70 anos. Além disso, menos mulheres estão entrando para a vida religiosa, em parte porque os papéis de liderança, que antes eram disponíveis apenas para as freiras, agora estão disponíveis para as mulheres de fora da igreja.
O conselho de administração da Conferência de Liderança das Mulheres Religiosas, que representa 80% das 57.000 freiras em todo o país, irá se reunir em Washington nesta semana. Líderes e membros da organização têm três opções para lidar com as questões levantadas pelo relatório: aceitá-lo, negociar as suas conclusões, ou renunciar em massa e formar um novo grupo que não seja supervisionado pelo Vaticano.
"O que realmente está em jogo aqui, é o futuro da igreja"
Enfim, acho que ficou bem claro quais são as prioridades da Igreja Católica, não é?
Ficou bem claro mesmo, igreja machista, preconceituosa e intolerante.
ResponderExcluiressas revolucionarias deveriam se desligar da igreja e se coligama algum grupo feminista, srria mais coerente da parte delas
ResponderExcluirviva o Papa!!!
Concordo com KetMarina e Jailson. E eu apoio se elas decidirem se desligar da igreja. Afinal de contas elas estão se concentrando em coisas realmente importantes.
ResponderExcluirSeria muito interessante que as freiras formassem sua própria igreja só de mulheres!
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