Dia Internacional de Combate a Homofobia, lesbofobia e a Transfobia

Hoje, em todos os continentes, milhões de pessoas estão comemorando, com eventos, ações e atividades, o Dia Internacional de Combate a Homofobia, lesbofobia e a Transfobia. A data foi escolhida lembrando a exclusão da Homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 17 de maio de 1990, oficialmente declarada em 1992.

Mesmo em algumas partes do mundo, onde a homossexualidade é considerada crime, ativistas estarão tomando uma postura desafiadora, e, ao fazê-lo, estarão arriscando suas vidas, tudo em nome de uma mudança.

Em Camarões, por exemplo, onde a mobilização é particularmente difícil e perigosa, organizações de direitos humanos têm desenvolvido, de forma extremamente corajosa, um extenso programa de ação, incluindo oficinas para os ativistas LGBTs, uma conferência pública com fóruns temáticos e uma "noite cultural".

Ativistas de alguns países estão comemorando pela primeira vez a data. Países como Mianmar e Haiti - tradicionalmente hostis à população LGBT - estarão promovendo eventos tais como marchas e atividades culturais.

Destacando a importância da igualdade de direitos das pessoas LGBT, o Alto Comissário para os Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, gravou um vídeo pedindo a revogação de leis e práticas discriminatórias, e conclamando os países a "punir a violência e o ódio."

Países latino-americanos não são exceção nesta celebração global, Argentina, Bolívia, Brasil, México, Paraguai, Peru, Equador, Chile estão entre os países que comemoram a data com muitos evento e diferentes ações.

O tema deste ano está focado no combate à discriminação, usando a educação como forma de enfrentar o impacto devastador do bullying homofóbico, lesbofóbio e transfóbico nas escolas. Como parte desta campanha, várias iniciativas estão previstas, como concursos e todos os tipos de eventos entre os alunos e as comunidades escolares. Pesquisas, painéis, lançamento de publicações, entre outros, conduzidos pela mais ampla gama de organizadores, como grupos LGBTs, sindicatos de professores, universidades e outras instituições, fazem parte dos eventos.

Estima-se que 6 milhões de estudantes LGBTs abandonam a escola devido ao assédio dos colegas, e incrivelmente, também dos "educadores".

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