O
dia 17 de maio de 1990 foi o dia em que a Assembléia Mundial da Saúde,
órgão máximo da Organização Mundial da Saúde (OMS), retirou a
homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças. Desde então,
a data é celebrada internacionalmente como o Dia de combate à
Homofobia. No Brasil, esta data foi instituída em 2010, a partir de um
decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva atendendo a
reivindicações de movimentos ligados à defesa dos direitos dos
homossexuais.
Em
comemoração à data, o Centro Acadêmico de Ciências Sociais da
Universidade Estadual de Santa Cruz (Ilhéus – BA), motivado por uma
idéia que surgiu na Universidade Católica de Brasília, traz um dia
temático à causa, com exibição de filme, mesas-redondas, debates e um
piquenique. Esse evento surge da necessidade cada vez mais urgente de
combater o preconceito, em suas mais diferentes formas de manifestação e
ação (homofobia, lesbofobia e transfobia) e, assim, evitar que cada vez
mais pessoas continuem sendo discriminadas e, em muitos casos,
covardemente assassinadas por causa de suas orientações sexuais e/ou
identidades de gênero.
A
nossa educação por muitos anos vem reproduzindo valores machistas,
homofóbicos e racistas. A universidade como um dos espaços de formação
educacional de indivíduos não pode mais suportar esse tipo de modelo de
educação. Hoje, mais do que nunca, existem indivíduos organizados que
reivindicam seus direitos por uma educação realmente inclusiva.
A
diversidade humana deve ser encarada como algo positivo, pois a
história nos ensina que quando se tentou negar a diversidade pairaram-se
monstros como o nazismo e o sistema escravocrata. Pessoas LGBT existem
em todos os espaços. Ignorá-las ou desrespeita-las só contribui para
estimular a violência nas nossas escolas e universidades e também
potencializar tristes indicadores de nossa educação (evasão escolar,
bullyng, dificuldade de aprendizagem).
A
livre orientação sexual e a identidade de gênero são um direito humano e
devem ter espaço de debate nas escolas, nas universidades e em todos os
lugares . Por isso, lutamos para construir uma universidade que discuta
e incorpore toda a diversidade sexual e de gênero. Sendo assim, o
Coletivo LGBT da UESC convida a tod@s para participarem da programação
do Dia de combate à homofobia.
O evento também se propõe a relembrar o I Ato Público contra a Homofobia na UESC, ocorrido em 2011, no Bar Inferninho. Local este bastante freqüentado pela população acadêmica e que foi palco de uma situação preconceituosa, quando dois estudantes gays ao se beijarem foram repreendidos pelo dono do Bar sob a alegação que tal demonstração de afeto era uma ofensa aos clientes do estabelecimento.
Fonte: FórumBaianoLGBT
O evento também se propõe a relembrar o I Ato Público contra a Homofobia na UESC, ocorrido em 2011, no Bar Inferninho. Local este bastante freqüentado pela população acadêmica e que foi palco de uma situação preconceituosa, quando dois estudantes gays ao se beijarem foram repreendidos pelo dono do Bar sob a alegação que tal demonstração de afeto era uma ofensa aos clientes do estabelecimento.
Fonte: FórumBaianoLGBT
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