Um eminente jornalista e ativista dos direitos LGBTs de Halifax, capital da província canadense de Nova Escócia, foi espancado até a morte na madrugada desta terça-feira, 17, do lado de fora de um popular bar gay no centro da cidade. Ao que tudo indica, foi mais um crime de ódio homofóbico.
Raymond Taavel era bem conhecido e admirado dentro da comunidade gay da cidade. O ativista chegou a ser presidente da "Gay Pride Week" e editor da revista "Wayves", uma publicação LGBT local.
Segundo fontes, um transeunte encontrou Raymond sangrando do lado de fora do "Menz Bar" e chamou a polícia, no entanto, apesar dos esforços da equipe de paramédicos, o ativista morreu no local em decorrência dos ferimentos.
Doug Melanson, proprietário do bar, onde Taavel era frequentador habitual, disse que o ativista fará muita falta. Ele também acrescentou que os fregueses do bar estavam se sentindo "tristes, sombrios e com raiva. Definitivamente, com raiva."
Radio CBC de Halifax relatou que testemunhas viram um homem grande gritando "bicha", pouco antes de atacar dois homens. Uma das vítimas conseguiu fugir, mas o agressor agarrou Raymond, e começou a bater-lhe repetidamente na cabeça. A polícia aparentemente rastreou o suspeito, um homem de 32 anos que estava escondido nas proximidades. No entanto, não foram divulgados mais detalhes.
Meios de comunicação canadenses também afirmam que o suspeito é um paciente psiquiátrico com histórico de violência, e que ele tinha estava livre a apenas um dia. Ativistas dos direitos homossexuais classificaram o ataque como um "crime de ódio."
Um amigo do ativista disse que, "ele estava sempre sorrindo e se preocupava profundamente com injustiça e desigualdade". Segundo ele, "Taavel tinha um espírito forte e independente. Eu sempre o admirei ..."
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