A Associação Cultural Regaae (ACReggae) protestou contra os cancelamentos dos concertos do jamaicano Sizzla na Espanha, Portugal e Suécia. De acordo com a associação, Sizzla foi vítima da pressões do "lobby gay" que, segundo eles, "passou de oprimido a opressor". No site da ACReggae há um comunicado denunciando a "impressionante, maldosa e difamatória campanha da imprensa orquestrada" pela FELGTB (Federación Estatal de Lesbianas, Gays, Transexuales y Bisexuales), que liderou os protestos e levou ao cancelamento dos concertos em Espanha.
Os shows do cantor jamaicano foram cancelados por conta das várias declarações e músicas, consideradas homofóbicas e por incitarem ao ódio. Segundo a ACReggae, a campanha da FELGTB pretendia "afundar um cidadão jamaicano que tenta expressar a sua arte e ajudar ao mesmo tempo a comunidade", destacadamente "os pobres e necessitados do seu país", acusou a associação.
No entanto, a associação admite que, no passado, Sizzla "cometeu algumas falhas", mas diz que proibir os concertos em várias cidades espanholas representa "uma obstrução à democracia e à liberdade de expressão", acrescentando que na Espanha "vemos que o 'lobby gay' passou 'de oprimido a opressor', de grupo julgado a juiz do que está bem e do que está mal; isso não podemos aceitar".
Assim como na Espanha, Portugal e Suécia, cancelaram os concertos agendados do jamaicano. A ACReggae agora tenta viabilizar concertos em outros espaços.
Na Holanda também estão havendo pressões para que Sizzla não atue.
Então quer dizer que agora somos opressores? É opressão protestar contra uma pessoa que prega o ódio e diz que gays deveriam morrer?
A ACReggae fala em democracia, respeito pela arte e liberdade de expressão. No entanto, muito mais importante do que isso, é o respeito pela vida e pelos direitos humanos mais básicos. E claro, se um artista(?) diz em público, que pessoas devem ser mortas por conta de sua orientação sexual, não deveria apenas ter seus shows cancelados, deveria ser preso, simples assim!
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