Apesar de um pouco tímidos no início, os
jovens que lotaram o auditório da E.E. Culto à Ciência, em Campinas, no
último dia 19, atreveram-se, aos poucos, a falar sobre suas dúvidas. A
conversa que mobilizou mais de 150 estudantes, na faixa dos 15 anos,
tratava da sexualidade e, mais ainda, da homofobia.
Já descontraídos, os alunos conheceram
os gêneros e falaram sobre os mitos que rondam a homossexualidade. A
conversa, mediada pela psicóloga Bárbara Meneses, do Centro de
Referência GLTTB de Campinas, faz parte do projeto "Homofobia? Tô
Fora!", desenvolvido pelo professor de história José Carlos Rocha há
oito anos. “Em 2004, um grupo de alunos me procurou para dizer que
estava acontecendo um caso de homofobia. Quando isso aconteceu, eu corri
atrás de material e criei o projeto”, conta o professor.
O resultado da ação pode ser visto no ambiente escolar e no depoimento dos estudantes. "Eu tenho muitos amigos que tinham atitudes homofóbicas e que mudaram quando assistiram à palestra e tiveram as aulas com o professor Carlos", revela Brenda dos Anjos, aluna do 1º ano na E.E. Culto à Ciência. "Eu gostei bastante da palestra, pois nos orienta a não ter preconceito, a aceitar as pessoas do jeito que elas são. Acredito que algumas pessoas precisavam ouvir isso para ter a mente mais aberta", comenta a estudante Camila Borges Ribeiro.
Ação continua
No projeto, o combate à homofobia vai
além da palestra, que acontece todos os anos com as turmas de 1º ano do
Ensino Médio. A apostila, preparada pelo professor José Carlos, é
trabalhada nas duas semanas que antecedem a palestra e os trechos da
conversa com a psicóloga são relembrados ao longo do ano, durante as
aulas.
José Carlos, que dá aulas há mais de 30
anos, ainda se coloca à disposição dos estudantes nos intervalos para
tirar dúvidas e encaminhá-los, se preciso, para a orientação da
psicóloga. “A reação sempre foi muito boa por parte dos alunos. O
problema, normalmente, não são os adolescentes, são os adultos”, comenta
o educador.
Outras iniciativas
A homofobia é combativa também em outras iniciativas na rede estadual de ensino. O programa Prevenção Também se Ensina, que existe desde 1996, aborda a questão da sexualidade, dos gêneros e do bullying dentro de sala de aula.
Ao mesmo tempo em que estimula o
reconhecimento e o respeito à diversidade sexual, o programa busca
reduzir as vulnerabilidades da comunidade escolar em relação à gravidez
na adolescência, às doenças sexualmente transmissíveis, ao uso do
álcool, tabaco e outras drogas.
Fonte: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Esse projeto é um belo tapa com luvas de pelica nas preconceituosas e obtusas declarações, tanto da presidenta Dilma, como do ministro da educação Aloizio Mercadante. Sim Sr. ministro e Sra. presidenta, é com educação que devemos combater qualquer tipo de manifestação preconceituosa. Negar isso é no mínimo, leviandade e má fé.
Assitam abaixo o vídeo, eu me emocionei bastante!
Fonte: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Esse projeto é um belo tapa com luvas de pelica nas preconceituosas e obtusas declarações, tanto da presidenta Dilma, como do ministro da educação Aloizio Mercadante. Sim Sr. ministro e Sra. presidenta, é com educação que devemos combater qualquer tipo de manifestação preconceituosa. Negar isso é no mínimo, leviandade e má fé.
Assitam abaixo o vídeo, eu me emocionei bastante!
Parabéns pela iniciativa, pelo respeito e atenção por esses jovens e pelo assunto que, tem sido relegado pela sociedade e pelos governos hipócritas.
ResponderExcluirExatamente GG Produções Culturais! E obrigado pelo comentário.
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