O escritório da Anistia Internacional na Holanda em conjunto com a COC (Dutch LGBT rights organisation), criou o "Pride Fonds" (Fundo do Orgulho) para ajudar, de forma emergencial, ativistas gays que estejam sofrendo intimidação ou violência.
O novo fundo irá apoiar ativistas que se encontrem em perigo ou que estejam presos. O objetivo do "Pride Fonds" é ajudar com gastos jurídicos, de hospedagem ou viagem caso estes ativistas necessitem se esconder, e também com custos de telefones e laptops, para que possam continuar se comunicando. O fundo não é dirigido a apoio estrutural, mas específico para casos de emergência.
O novo fundo irá apoiar ativistas que se encontrem em perigo ou que estejam presos. O objetivo do "Pride Fonds" é ajudar com gastos jurídicos, de hospedagem ou viagem caso estes ativistas necessitem se esconder, e também com custos de telefones e laptops, para que possam continuar se comunicando. O fundo não é dirigido a apoio estrutural, mas específico para casos de emergência.
Os beneficiados serão principalmente os ativistas LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) da África, Oriente Médio e leste europeu. Existem cerca de 80 países no mundo onde a homossexualidade é proibida por lei. Em alguns destes países, entre eles Arábia Saudita, Irã e Mauritânia, a homossexualidade é punida com a pena de morte.
"A Anistia Internacional já faz bastante por ativistas no exterior, e o COC defende os direitos dos homossexuais dentro e fora da Holanda", declarou Emile Affolter, diretor da Anistia Internacional. "Mas nós ainda não ajudávamos emergencialmente, nem davamos apoio prático a ativistas em perigo." Por isso agora as duas organizações estão pedindo ao grande público que apoie o fundo com doações.
Jochem Beunderman, diretor de projetos internacionais do COC, diz que o novo fundo irá permitir que se aja rapidamente, caso seja necessário. Esta possibilidade não existia antes, já que as duas organizações geralmente trabalhavam com projetos definidos, de longo prazo e em regiões determinadas. Por isso era difícil agir rapidamente quando um ativista se encontrava em perigo, mesmo que, na maior parte das vezes, tratavam-se de quantias pequenas.
Interessante, isso. Internacionalmente, para denúncias bem graves, sempre poderemos contar com a Anistia Internacional. E o que ocorre aqui, também é grave demais. Faz tempo que venho falando em uma denúncia aos organismos de defesa dos Direitos Humanos mundiais, não consigo antever o que ainda esperam de pior. Claro, aqui não tem pena de morte aos gays legalizada... nas, na "pratica", não é a mesma coisa? Vide, hoje, as inúmeras denúncias de um fanático homofóbico que afirma que vai matar Jean Willys.... não sei mais o que estão esperando para denunciarem o Brasil internacionalmente...
ResponderExcluirBeijo,
Ricardo Aguieiras
aguieiras2002@yahoo.com.br
Parece estranho, apesar de sermos campeões no quesito assassinatos motivados por homofobia, ainda somos vistos lá fora como um país gayfriendly. Talvez por essa falsa impressão de que somos receptivos, mas no fundo, somos um poço de intolerância. Além disso, perdemos muito tempo esperando que o governo tome algum tipo de providência. Já passou da hora de procurarmos ajuda de fora.
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