"Se você é um/a estudante LGBT e foi vítima de bullying homofóbico ou qualquer outro tipo de agressão física ou simbólica na escola, denuncie". Essa é a recomendação dada pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) na campanha contra homofobia nas escolas. Lançada na semana passada, a iniciativa pretende incentivar as vítimas a denunciarem.
De acordo com Yone Lindgren,
vice-presidenta da ABGLT, muitos/as adolescentes já procuram a
Associação para denunciar casos de homofobia nas escolas, assim como
pais e mães que não sabem como lidar com a situação. Segundo ela, a
campanha tem o objetivo de "evitar que crianças passem pelos
constrangimentos" de ações preconceituosas. Outra bandeira da campanha é
a "liberação imediata do kit anti-homofobia do MEC (Ministério da
Educação)".
Para Yone, a melhor forma de prevenir o bullying homofóbico é por meio do debate. "A prevenção deve ser através da abertura de espaço para se falar para as crianças e os adolescentes o que o bullying pode provocar. Tem que se educar nas escolas", afirma, destacando a importância de se discutir com as crianças que elas "respeitem a diversidade".
Prejuízos
Piadas que levam ao constrangimento, agressões físicas e psicológicas e ameaças entre estudantes nas escolas são apenas algumas situações que podem atrapalhar o desenvolvimento físico e emocional da criança e do adolescente, além de prejudicar o desempenho escolar. Entre as vítimas, estão lésbicas, gays, bissexuais e travestis.
A campanha estimula a vítima de homofobia na escola a registrar um boletim de ocorrência (BO) sobre o caso, denunciar ao Disque 100 e relatar o ocorrido para a ABGLT no correio eletrônico presidencia@abglt.org.br, a fim de que a entidade acompanhe o caso.
Uma pesquisa realizada em 2004 sobre o perfil dos participantes da Parada do Orgulho LGBT da capital do Rio de Janeiro revelou que 40,4% dos adolescentes entre 15 e 18 anos já haviam sido vítimas de homofobia na escola. Entre os jovens de 19 e 21 anos, a porcentagem era um pouco menor: 31,3% foram vítimas de preconceito em instituições de ensino.
Uma publicação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), realizada em 13 capitais brasileiras, também destacou a discriminação por orientação sexual no ambiente escolar.
Segundo a pesquisa, divulgada em 2001, 44,9% dos alunos do sexo masculino de ensino fundamental e médio, em Vitória (ES), não gostariam de ter homossexuais entre os colegas de classe. As cifras não são muito diferentes em outras cidades, variando entre 33,5%, em Belém (PA) e 40,9%, em São Paulo (SP).
Para Yone, a melhor forma de prevenir o bullying homofóbico é por meio do debate. "A prevenção deve ser através da abertura de espaço para se falar para as crianças e os adolescentes o que o bullying pode provocar. Tem que se educar nas escolas", afirma, destacando a importância de se discutir com as crianças que elas "respeitem a diversidade".
Prejuízos
Piadas que levam ao constrangimento, agressões físicas e psicológicas e ameaças entre estudantes nas escolas são apenas algumas situações que podem atrapalhar o desenvolvimento físico e emocional da criança e do adolescente, além de prejudicar o desempenho escolar. Entre as vítimas, estão lésbicas, gays, bissexuais e travestis.
A campanha estimula a vítima de homofobia na escola a registrar um boletim de ocorrência (BO) sobre o caso, denunciar ao Disque 100 e relatar o ocorrido para a ABGLT no correio eletrônico presidencia@abglt.org.br, a fim de que a entidade acompanhe o caso.
Uma pesquisa realizada em 2004 sobre o perfil dos participantes da Parada do Orgulho LGBT da capital do Rio de Janeiro revelou que 40,4% dos adolescentes entre 15 e 18 anos já haviam sido vítimas de homofobia na escola. Entre os jovens de 19 e 21 anos, a porcentagem era um pouco menor: 31,3% foram vítimas de preconceito em instituições de ensino.
Uma publicação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), realizada em 13 capitais brasileiras, também destacou a discriminação por orientação sexual no ambiente escolar.
Segundo a pesquisa, divulgada em 2001, 44,9% dos alunos do sexo masculino de ensino fundamental e médio, em Vitória (ES), não gostariam de ter homossexuais entre os colegas de classe. As cifras não são muito diferentes em outras cidades, variando entre 33,5%, em Belém (PA) e 40,9%, em São Paulo (SP).
Fonte: Portal Vermelho
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