Brasil quer promover o turismo LGBT

A Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (ABRAT GLS) assinou um protocolo de intenções com a Brazil 4 Senses para o desenvolvimento de ações e estratégias de médio e longo prazo,  dirigidas especialmente ao público da Península Ibérica, com o intuito de promoverem o turismo LGBT no Brasil. "Queremos reforçar a ideia de que o Brasil não é somente praia e samba", declarou Heitor Ferreira, presidente da Abrat-GLS.

Segundo Marco Lomanto, diretor de Produtos e Destinos da Embratur, o turista gay gasta três vezes mais que o turista tradicional e viaja quatro vezes mais. "É um visitante que busca qualidade de serviço", acrescentou. "Temos feito capacitações do trade de turismo em capitais como Pernambuco, São Paulo e Santa Catarina e lançamos recentemente um diagnóstico do segmento LGBT". Bento Gonçalves (RS) foi um dos primeiros destinos a se capacitar nesse segmento.

A Brazil 4 Senses é uma empresa radicada em Madrid que tem como objetivo apoiar entidades públicas e privadas em ações de promoção e comercialização de produtos e serviços brasileiros no mercado internacional.

Ok, acho bacana e importante que sejamos vistos como um destino turístico LGBT. Mas, muito mais importante seria que o país se esforçasse para se tornar um lugar amistoso para seus cidadãos e possíveis visitantes. Afinal de contas, será que esses turistas sabem como o país trata seus cidadãos e cidadãs LGBTs? Será que esses turistas sabem a quantidade enorme de agressões e assassinatos cometidos contra LGBTs motivados pela homofobia?

Comentários

  1. Realmente, não adianta investir nesse segmento de turismo, sendo que não existe políticas públicas que protejam e apoiam os homossexuais. Primeiro temos que pensar em como os gays são tratados dentro do nosso país, para aí sim pensar em trazer visitantes com o propósito do turismo LGBT.

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  2. Muito comportamento tem que mudar para dar certo essa ideia. É bom para o país pois gera renda, mas pode afastar o turista daqui de vez se o pensamento da maioria dos cidadãos não mudar.

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