Mais um homossexual é assassinado no Rio de Janeiro

José dos Santos Ferreira, 52 anos, jornalista aposentado e homossexual. Mais uma vítima, mais um número nessa cruel e absurda estatística, que aumenta a cada dia, e faz do Brasil - com um assassinato a cada dois dias - o pais com o maior índice de crimes motivados por homofobia no mundo.

"Zezinho", como era conhecido popularmente, foi espancado e morto no último Sábado, 28. O crime ocorreu em sua própria residência, localizada na rua Itacolomi, bairro de Austin (Nova Iguaçu/RJ).

Segundo relatos, vizinhos notaram o sumiço da vítima durante a Segunda-Feira, 30. Eles notaram que o portão da residência estava aberto e foram verificar. Um dos vizinhos notou que haviam manchas de sangue pelo quintal e encontrou o corpo de "Zezinho" jogado em um poço artesiano, localizado na área externa da casa.

Logo após tomarem conhecimento do crime, policiais da 58ª DP (Posse) começaram as investigações e cerca de 12 horas depois chegaram aos 3 acusados pelo crime, identificados como Diego Soares França, o "Tiririca", 19 anos; Henrique Reis de Oliveira, o "Riquinho", 32 anos e Régis Menezes de Souza, 21 anos.

Segundo as investigações, Regis trabalhava como motorista de "Zezinho", o que facilitou a entrada na residência da vítima. Os criminosos acreditavam que, pelo fato da vítima ser homossexual, haveria maior facilidade de cometerem o latrocínio. Em depoimento eles relataram que queriam roubar um barbeador elétrico, um notebook, dinheiro e celular. Ainda de acordo com os criminosos, a vítima tentou se defender com uma frigideira, mas foi agredida a socos e pontapés. Depois, o trio jogou o corpo dentro do poço.

Enquanto esses crimes bárbaros acontecem por aqui, nossa presidenta Dilma Vana Rousseff, viaja pelo mundo e declara: "Não é possível fazer da política de direitos humanos apenas arma de combate político e ideológico".

Comentários

  1. Zezinho era incapaz de machucar uma mosca. Tinha muitos amigos q não o viam há tempos e um passado de muito carinho, respeito, consideração, e sobretudo alegria. Era um cara q faria qualquer coisa q pudesse por um ente querido, e o fez por muitos e muitos anos. Não foi só uma vitima de brutalidade cruel e inesperada, ou apenas pq era gay, e sim vitima de uma natureza humana perversa e inexplicável, ou inescusável, q tende a ser deferida a pessoas incapazes até de se defender fisicamente, muito menos de ofender. É inaceitável q esta vida tenha sido tirada dele e desta maneira por acéfalos q iremos sustentar e proteger por alguns anos e depois estarão soltos pra tocarem suas míseras vidas. Estas pessoas não mataram apenas o amigo Zezinho, mataram um pouco a vida de todos que o conheciam e o queriam tão bem. E nada podemos fazer.

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