Ban Ki-moon, Secretário Geral da ONU, declarou no seu discurso de abertura na reunião de cúpula, nesse domingo, 29, que os líderes africanos deveriam respeitar os direitos dos cidadãos LGBTs. O discurso foi feito por ocasião da 18ª Cúpula de chefes de Estado e Governo da União Africana (UA), em Addis Abeba, Etiópia que reúne mais de 50 nações.
Para o Secretário, "Uma forma de discriminação ignorada ou mesmo sancionada por muitos Estados, há demasiado tempo, é a discriminação baseada na orientação sexual ou identidade de gênero". Ban Ki-moon acrescentou também que esta atitude levou "os governos a tratar as pessoas como cidadãos de segunda classe ou até mesmo como criminosos".
Para o Secretário, "Uma forma de discriminação ignorada ou mesmo sancionada por muitos Estados, há demasiado tempo, é a discriminação baseada na orientação sexual ou identidade de gênero". Ban Ki-moon acrescentou também que esta atitude levou "os governos a tratar as pessoas como cidadãos de segunda classe ou até mesmo como criminosos".
O Secretário Geral concluiu que é um grande desafio confrontar estas discriminações "mas não devemos desistir das ideias da declaração universal dos direitos humanos."
No continente, apenas a África do Sul apresenta um ambiente legalmente mais amigável aos LGBTs, incluindo o reconhecimento do casamento civil. Mas mesmo assim, são relativamente frequentes relatos de violações a mulheres lésbicas e outras situações de abuso.
Grande parte dos países que integram a Commonwealth (Comunidade de Nações), rejeitaram adotar reformas para abolir as leis homofóbicas, que existem em 41 países, na cúpula de Perth (Austrália). Em alguns países, como Uganda, existem leis que criminalizam atos sexuais entre homens. Além disso, o país já apresentou projetos de lei para agravar as penas, incluindo pena de morte.
A esmagadora maioria dos países africanos, perseguem os cidadãos LGBTs. Haverá o dia em que isso será diferente, temos que acreditar nisso, e, lutar para que esse sonho se torne realidade.
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