Gravação inédita revela declarações homofóbicas feitas pelo general Adhemar da Costa Mahcaod Filho, em relação ao casal formado pelos sargentos Fernando Alcântara Figueredo, 38 anos, e Leci Marinho de Araújo, de 39. Na gravação Adhemar afirma que pretende separar o casal, que ousou anunciar publicamente sua relação. Expressões como "canalhas" e "um viado que come o outro viado", são usadas sem o menor constrangimento. Num outro trecho, o general declara que irá prender os militares e que transferiria um para o Rio Grande do Sul e o outro para o Rio de Janeiro.
O vídeo com a gravação é apresentado pelo Repórter Roberto Cabrini do SBT, e traz o relato emocionado dos sargentos. Ambos sofreram torturas físicas e psicológicas, pelo simples fato de serem homossexuais. O amor entre pessoas do mesmo sexo é visto como algo abominável no Exército brasileiro, no entanto, a tortura parece ser encarada como algo normal e é comumente utilizada para os mais diversos fins. No caso dos militares, em momento algum se levou em consideração a capacidade profissional, apenas o aspecto sexual e afetivo foi avaliado. Como se a sexualidade dos sargentos fosse determinar seu caráter e sua competência nas atividades propostas.
Fernando e Laci assumiram seu amor e estão juntos desde 1997, dois anos depois de ingressarem na carreira militar. Eles também são o primeiro casal a assumir a homossexualidade dentro das forças armadas no mundo. Parabéns aos dois, primeiro pelo relacionamento baseado no amor e companheirismo. Segundo pela imensa coragem de assumir isso em público e encarar de frente tanto preconceito e intolerância.
Assista abaixo o Vídeo:
O vídeo com a gravação é apresentado pelo Repórter Roberto Cabrini do SBT, e traz o relato emocionado dos sargentos. Ambos sofreram torturas físicas e psicológicas, pelo simples fato de serem homossexuais. O amor entre pessoas do mesmo sexo é visto como algo abominável no Exército brasileiro, no entanto, a tortura parece ser encarada como algo normal e é comumente utilizada para os mais diversos fins. No caso dos militares, em momento algum se levou em consideração a capacidade profissional, apenas o aspecto sexual e afetivo foi avaliado. Como se a sexualidade dos sargentos fosse determinar seu caráter e sua competência nas atividades propostas.
Fernando e Laci assumiram seu amor e estão juntos desde 1997, dois anos depois de ingressarem na carreira militar. Eles também são o primeiro casal a assumir a homossexualidade dentro das forças armadas no mundo. Parabéns aos dois, primeiro pelo relacionamento baseado no amor e companheirismo. Segundo pela imensa coragem de assumir isso em público e encarar de frente tanto preconceito e intolerância.
Assista abaixo o Vídeo:
É capaz profissionalmente um militar que finge doença para se afastar do quartel?
ResponderExcluirNão é crminoso alguém que diz ter sofrido torturas sem provas?
Não é criminoso um militar, que foi transferido por suspeita de corrupção, plantar escuta telefônica no gabinete de um general?
Nesse Exercito em que quem tem uma peixada ou um padrinho consegue as coisas que outros nao. Em que nada é tranparente. Tudo e feito as escondidas, transferencias acontecem para quem tem um padrinho para lugares bons. Enquanto muito outros que precisam e estao afastados de suas familias pagando altos alugueis tendo casa propria nem sao cogitados a se tranferidos. Nesse exercito em para os oficiais tem tudo do bom e melhor e aos praças que sao os que trabalhao restao as migalhas. Tudo de podre acontece no alto comando. Indiferente a ter gravado o gen disse o que disse. O exercito esta apodrecendo aos poucos... so nao ve quem nao quer. Idiotas que ainda acreditam no sistema
ResponderExcluirO "amor entre pessoas do mesmo sexo" é algo abominável sim no Exército, não combina, não casa. Vamos parar de ser hipócritas e querer tornar normal um comportamneto que não é recomendável, particularmente no meio militar. A sexualidade determina sim o caráter e a competência entre os militares, até porque nenhum soldado aceitaria ser comandado por um homossexual. Nessa atividade não há como conciliar. Não se trata de homofobismo, mas apenas uma questão prática, eminentemente profissional. É querer contratar uma pessoa que não sabe nadar para ser salva vidas nas praias, é incompatível com a atividade, isso é preconceito ?
ResponderExcluirSó que o fato de uma pessoa ser homossexual não impede-a de desenvolver o físico (extremamente importante nas Forças Armadas), não a impede de aprender tiro nem nenhuma outra arte marcial, não a impede de adestrar-se nos quesitos jurídicos referentes à vida em caserna. Então, com todas as letras, isso NÃO DEFINE O CARÁTER! Deixe a mão de ser ignorante e vá primeiro buscar um Aurélio e leia neste a definição de "caráter" primeiro, depois venha querer dar pitácos. Seu homofóbico de plantão!
ExcluirIsso é o legado de uma sociedade totalmente vinculada ao patriarcalismo, machismo que se reflete não só na homofobia, mas também na discriminação contra mulheres, já está bem claro que o gênero e a sexualidade não são fatores determinantes para definir o caráter ou potencialidade profissional e física de um indivíduo, quando a "coisa" é analisada desta forma retrocedemos a uma época sem direitos ou Perspectivas de igualdade, evidente que muita coisa ainda necessita ser melhorada, porém não podemos dizer que avanços não ocorreram, muitas pessoas lutaram por isso, outras perderam a própria vida, voltar no tempo de forma negativa é simplesmente ignorar, jogar no lixo tudo aquilo que se conquistou até hoje.
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