Pai bate em filha por ela ser lésbica

O pai tentou justificar as agressões dizendo que, "queria punir a conduta sexual inadmissível."

Pelas supostas agressões a filha lésbica, a promotoria pede 11 meses de prisão para o aldeão. De acordo com a acusação, o autor "queria punir o que considera comportamento sexual inaceitável."

O incidente ocorreu em julho passado no municipio de Mengíbar, Espanha, quando os dois discutiram na rua. Foi então que o homem decidiu agredir a filha com um bastão que tinha nas mãos.

A menina, de 19 anos, começou a fugir enquanto era perseguida e agredida pelo pai. Por conta das agressões, ela teve ferimentos no braço direito e costas, assim como queimaduras nos pés, depois de ter perdido um de seus sapatos durante a fuga.

Num primeiro momento, a filha disse aos promotores que o motivo da surra teria sido o início de um relacionamento com outra garota. Mas em uma declaração posterior, a vítima se retratou e negou que o próprio pai seria o causador das agressões, o que fez com que o caso fosse arquivado.

No entanto a promotoria recorreu, pois, aparentemente, há o testemunho de um aldeão que presenciou o espancamento.

Além dos 11 meses na prisão, a promotoria pede que o abusador não fique a menos de cem metros de sua filha ou mantenha qualquer contato com ela por três anos. Não foi solicitado uma indenização para a vítima, já que ela mesmo se recusou a recebe-la.

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