Grupos defensores dos direitos humanos e dos cidadãos LGBTs como a "Fundación Causana", têm apoiado e divulgado uma petição que exige o fechamento de "Centros de Reabilitação", que oferecem serviços de "deshomossexualização” de mulheres lésbicas no Equador . No país existem cerca de 200 dessas "clínicas de tortura", que tem como objetivo fazer com que lésbicas se "tornem" heterossexuais.
Há denúncias de que esses estabelecimentos já funcionam há cerca de dez anos no país, internando a força centenas de mulheres homossexuais, onde elas enfrentam tratamento degradante. O sofrimento imposto, tem como objetivo punir as mulheres que assumiram sua orientação homoafetiva.
Há denúncias de que esses estabelecimentos já funcionam há cerca de dez anos no país, internando a força centenas de mulheres homossexuais, onde elas enfrentam tratamento degradante. O sofrimento imposto, tem como objetivo punir as mulheres que assumiram sua orientação homoafetiva.
A petição, endereçada ao Ministro da Saúde equatoriano, David Chiriboga, já conta com mais de 100.000 assinaturas. Militantes aplaudem o fechamento de mais de 30 clínicas deste tipo, mas denunciam a existência ainda de cerca de 200 outras em pleno funcionamento.
Alguns ex-pacientes, que conseguiram escapar de tais clínicas, relataram casos de abuso físico e terror psicológico, como ameaças verbais, acorrentamentos, jejuns forçados, abusos sexuais e tortura, com o intuito de "curar" a homossexualidade dos seus pacientes, melhor dizendo, das suas vítimas.
Um dos relatos é de Paula Ziritti, de 24 anos, que consegui fugir de um desses centros de horror e contou que durante três meses esteve presa com algemas enquanto os guardas lhe atiravam água e urina. Paula também descreveu vários casos de abuso físico e sexual e diz: "O encerramento das primeiras clínicas pelo governo é uma medida positiva, contudo não é suficiente. A clínica onde estive internada ainda está aberta ,por quê?"
Já Jane Fae, escritora, transexual e ativista pelos direitos sexuais, alerta para os perigos de se "tornar a sexualidade humana numa patologia que deve ser medicada. Já vimos isto a acontecer nos EUA, e até no Reino Unido, com a chamada 'terapia de conversão' assim como intervenções cirúrgicas com o intuito de 'normalizar' o corpo de crianças intersexo".
Vale destacar que a homossexualidade é legal no Equador desde 1997. Eu já assinei, e você, o que está esperando?
Alguns ex-pacientes, que conseguiram escapar de tais clínicas, relataram casos de abuso físico e terror psicológico, como ameaças verbais, acorrentamentos, jejuns forçados, abusos sexuais e tortura, com o intuito de "curar" a homossexualidade dos seus pacientes, melhor dizendo, das suas vítimas.
Um dos relatos é de Paula Ziritti, de 24 anos, que consegui fugir de um desses centros de horror e contou que durante três meses esteve presa com algemas enquanto os guardas lhe atiravam água e urina. Paula também descreveu vários casos de abuso físico e sexual e diz: "O encerramento das primeiras clínicas pelo governo é uma medida positiva, contudo não é suficiente. A clínica onde estive internada ainda está aberta ,por quê?"
Já Jane Fae, escritora, transexual e ativista pelos direitos sexuais, alerta para os perigos de se "tornar a sexualidade humana numa patologia que deve ser medicada. Já vimos isto a acontecer nos EUA, e até no Reino Unido, com a chamada 'terapia de conversão' assim como intervenções cirúrgicas com o intuito de 'normalizar' o corpo de crianças intersexo".
Vale destacar que a homossexualidade é legal no Equador desde 1997. Eu já assinei, e você, o que está esperando?
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