Por: Julio Marinho
"Há homens que lutam um dia, e são bons; há outros que lutam um ano, e são melhores; há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons; porém há os que lutam toda a vida, estes são os imprescindíveis" (Bertold Brecht)
1º de dezembro de 1955, em um ônibus no Alabama, uma mulher não se levantou, não cedeu o seu lugar. Entendeu, na clareza de um instante histórico, que a sua dignidade não mais se submeteria as normas estabelecidas por uma maioria pelo simples fato de ser maioria. Ali nascia uma nova Era, a costureira negra que, por ser minoria e estar a margem da sociedade, era obrigada a ceder seu lugar a qualquer um que tivesse sido agraciado com a palidez de uma pele branca. Rosa Parks permaneceu exatamente onde estava.
"Há homens que lutam um dia, e são bons; há outros que lutam um ano, e são melhores; há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons; porém há os que lutam toda a vida, estes são os imprescindíveis" (Bertold Brecht)
1º de dezembro de 1955, em um ônibus no Alabama, uma mulher não se levantou, não cedeu o seu lugar. Entendeu, na clareza de um instante histórico, que a sua dignidade não mais se submeteria as normas estabelecidas por uma maioria pelo simples fato de ser maioria. Ali nascia uma nova Era, a costureira negra que, por ser minoria e estar a margem da sociedade, era obrigada a ceder seu lugar a qualquer um que tivesse sido agraciado com a palidez de uma pele branca. Rosa Parks permaneceu exatamente onde estava.
28 de junho de 1969, num bar do Greenwich Village, Nova York, uma multidão de cidadãos LGBTs decidiu que não mais seriam subjugados. Não mais seriam expulsos de onde estavam, não mais seriam presos, não mais apanhariam pelo simples fato de serem o que eram. Aquelas pessoas resistiram, se revoltaram e lutaram. Armados apenas com paus, pedras, garrafas, cadeiras e sua dignidade, decidiram que não mais seriam tratados como párias. Nascia mais um momento histórico, um marco de resistência e de luta. Aquelas pessoas marcharam com indignação e orgulho pelas ruas.
Lutar por direitos humanos é carregar em nós algo de Rosa Parks e de todos aqueles frequentadores do Stonewall Inn. É não aceitar que um indivíduo possa ser reduzido, menosprezado e agredido simplesmente porque é, ou sente as coisas de maneira diferente. É se negar estar preso a um "Status quo" que quer impor as coisas como elas são sem questionamentos.
Ser ativista dos direitos LGBTs é defender, acima de tudo, a dignidade e os direitos humanos. É afirmar, a luz da razão, que temos sim orgulho. Orgulho por estarmos vivos, de continuarmos lutando, diante de tudo que passamos e sentimos e de continuarmos amando e sendo amados. Orgulho de sermos alegres e festivos, mas não se enganem, quando preciso, somos guerreiros!
É realmente um absurdo ofender a memória de ativistas de direitos humanos citando Bertold Brecht e comparando a luta da causa LGBT a aquelas que eles abraçaram.
ResponderExcluirRegistro aqui meu solene protesto.
Acho que só um louco e infeliz poderia escrever isso! Ofensa, ofensa direta e certíssima, é não entender Brecht em nada , cego em seu comentário. Assista Baal, meu caro e verá como Bertold Brecht respeitava os gays...
ExcluirRicardo Aguieiras
aguieiras2002@yahoo.com.br
ué, a causa LGBT ão é de direitos humanos?!?!?
ResponderExcluirNão entendi.
Não entendeu? uai, pergunte para a grande parte de juristas homofóbicos que temos que acham que a Causa LGBT tem a ver com Direitos Humanos... pergunta para esses inúmeros juizes canalhas e machistas que estão negando o Casamento Civil a LGBT's, e então verá... Lutamos para que seja, seria o óbvio, mas ainda não é não...
ExcluirRicardo Aguieiras
aguieiras2002@yahoo.com.br
Ricardo, você não tem blog? Ou alguma outra forma de entrarmos em contato com você? Tem alguns engraçadinhos no Portal Yahoo! Brasil que vão adorar conhecer seus refinados argumentos - se é que você me entende.
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