O secretário de desenvolvimento internacional do Reino Unido, Andrew Mitchell, anunciou que o país europeu vai deixar de ajudar financeiramente as nações que continuam a ter leis que criminalizam a homossexualidade. Mitchell avaliou que a pressão exercida será vital para alcançar o progresso.
O Reino Unido em breve seguirá a política, adotada pela Alemanha, para a redução da criminalização da homossexualidade no mundo. A política consiste na retirada da ajuda financeira que atualmente é concedida aos países que continuam a condenar os homossexuais.
O Reino Unido em breve seguirá a política, adotada pela Alemanha, para a redução da criminalização da homossexualidade no mundo. A política consiste na retirada da ajuda financeira que atualmente é concedida aos países que continuam a condenar os homossexuais.
Mitchell anunciou a decisão do governo britânico, mas negou que os países pobres da África irão sofrer as consequências com a retirada da ajuda econômica.
O secretário falou a "Sky News" e disse ter sido "muito claro sobre este assunto. Onde vemos que os governos não respeitam os direitos humanos, temos que mostrar consequências na forma de oferecer financiamentos. Negar dinheiro aos governos não significa que não apoiemos as populações. Encontraremos outros mecanismos para tentar ajudar os mais pobres, com alimentos, educação e saúde, bem como a criação de estruturas empresariais."
O político britânico disse que "não se trata de tirar dinheiro dos países, e sim encontrar outros mecanismos para ajudá-los. Temos uma posição muito clara. Em vários países Africanos a discriminação contra os homossexuais chegou a nos afetar diretamente, como no Malawi, onde expulsaram o Alto Comissariado Britânico. "
"Sabíamos que havíamos financiado parte das despesas do presidente. Sabíamos que havia certa falta de direitos humanos, como a intenção de criminalizar o lesbianismo. Tudo isso teve um papel importante na minha decisão de deixar de financiar o governo central". Declarou o diplomata europeu sobre a relação entre o Reino Unido e o Malawi.
Adorei essa iniciativa, acho que todos os países mais desenvolvidos deveriam fazer o mesmo. Afinal de contas, direta ou indiretamente, esses financiamentos são usados para perpetuar essa barbárie. Quem não tem o mínimo de respeito pelos direitos humanos não merece ajuda, simples assim!
Excelente! Que outros países e mesmo a União Europeia sigam o exemplo. Direitos Humanos deveriam estar acima de tudo , em qualquer negociação, e exigidos para qualquer negociação.
ResponderExcluirBeijo,
Ricardo Aguieiras
aguieiras2002@yahoo.com.br
fala isso de direitos humanos para o Coronel Gaddafi, isso só é respeitado quando convém.
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