Quando se trata de combater os direitos civis reivindicados pelos cidadãos LGBTs, não existem diferenças ideológicas e muito menos teológicas. Que o digam as bancadas evangélicas e católicas do Congresso.
Com a clara intenção de barrar qualquer tentativa de conquistar uma cidadania mais justa e digna por parte dos homossexuais, as bancadas religiosas deixam de lado suas diferenças e apostam numa aliança, que até pouco tempo atrás, parecia improvável. "Foi-se o tempo em que católicos e evangélicos se estranhavam aqui no Congresso" (deputado João Campos - PSDB-GO).
Com a clara intenção de barrar qualquer tentativa de conquistar uma cidadania mais justa e digna por parte dos homossexuais, as bancadas religiosas deixam de lado suas diferenças e apostam numa aliança, que até pouco tempo atrás, parecia improvável. "Foi-se o tempo em que católicos e evangélicos se estranhavam aqui no Congresso" (deputado João Campos - PSDB-GO).
Essas quadrilhas bancadas agem de forma contundente, e não têm o menor pudor quando se trata de combater os avanços dos direitos humanos na Câmara e no Congresso. Deputados e senadores interferem no andamento de propostas como casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e de uma lei que criminalize a homofobia, que são temas de interesse da sociedade civil, e como tal nunca poderiam estar sob a influência de nehuma igreja ou movimento religioso. Mas, apesar disso, esses políticos atuam para atrasar, retirar de pauta ou rejeitar projetos que contrariam suas crenças. Por outro lado, se esforçam pela aprovação de propostas de interesses próprios. Juntas, essas máfias bancadas constituem um grupo com cerca de cem parlamentares.
O mais absurdo de tudo, é que eles afirmam estar defendendo os "valores familiares", como se cidadãos LGBTs não constituíssem famílias ou fizessem parte de uma. Tentam a todo custo institucionalizar uma ditadura teológica no Brasil. O sonho desses fundamentalistas fanáticos é transformar o país numa teocracia. A prova disso, é o adesivo que tem circulado nos carros na cidade do Rio de janeiro com a seguinte frase: "Constituição não. Lei de Deus sim. Eu apoio."
Ou o Brasil acorda agora, ou em pouco tempo o país será, oficialmente, comandado por um pastor ou por um padre. Apesar de que, uma coisa é unir esforços contra um inimigo em comum, a outra é disputar e dividir poder. Ai, nesse caso, a coisa muda drasticamente de figura, porque as diferenças, até então deixadas de lado, voltariam a tona e com força total.
Apesar das diferenças aparentes, existem muito mais semelhanças do que julgamos. Todos eles afirmam, por exemplo, a importância do amor ao próximo, mas sempre que podem excluem, discriminam e inferiorizam a tudo e todos que não professem a sua fé. E quando se trata de dinheiro e poder? Ai a igualdade é perfeita, cada um busca o maior lucro possível com o menor esforço. Mas é justamente nesse aspecto que, na verdade, os conflitos nascem.
Diante disso tudo, a única coisa que sei, é que a intolerância e a arrogância são um dos maiores males do mundo e qualquer denominação religiosa que professe o expansionismo infinito, certamente boa coisa não é.
O mais absurdo de tudo, é que eles afirmam estar defendendo os "valores familiares", como se cidadãos LGBTs não constituíssem famílias ou fizessem parte de uma. Tentam a todo custo institucionalizar uma ditadura teológica no Brasil. O sonho desses fundamentalistas fanáticos é transformar o país numa teocracia. A prova disso, é o adesivo que tem circulado nos carros na cidade do Rio de janeiro com a seguinte frase: "Constituição não. Lei de Deus sim. Eu apoio."
Ou o Brasil acorda agora, ou em pouco tempo o país será, oficialmente, comandado por um pastor ou por um padre. Apesar de que, uma coisa é unir esforços contra um inimigo em comum, a outra é disputar e dividir poder. Ai, nesse caso, a coisa muda drasticamente de figura, porque as diferenças, até então deixadas de lado, voltariam a tona e com força total.
Apesar das diferenças aparentes, existem muito mais semelhanças do que julgamos. Todos eles afirmam, por exemplo, a importância do amor ao próximo, mas sempre que podem excluem, discriminam e inferiorizam a tudo e todos que não professem a sua fé. E quando se trata de dinheiro e poder? Ai a igualdade é perfeita, cada um busca o maior lucro possível com o menor esforço. Mas é justamente nesse aspecto que, na verdade, os conflitos nascem.
Diante disso tudo, a única coisa que sei, é que a intolerância e a arrogância são um dos maiores males do mundo e qualquer denominação religiosa que professe o expansionismo infinito, certamente boa coisa não é.
O Ornitorrinco Fiadaputa avisa que visitar Nossos Tons todos os dias faz bem para sua cacholinha, amigo internauta e, de outra banda, deseja assentar, mais uma vez, que:
ResponderExcluir1. Está em curso, desde a campanha eleitoral de 2010 e graças ao esforço pessoal do patifão do josé serra, movimento das tropas religiosas atrasadas, autoritárias, intolerantes, misóginas, LGBT-fóbicas, machistas e, disso não tenham vocês nenhuma dúvida, letais. O discurso de ódio dessa gente resulta, para mim claramente, numa espécie de "legitimação" da cultura de violência que, a cada 36 horas mata um brasileiro ou brasileira LGBT.
2. Pai de um menino gay, que amo incondicionalmente, que aos 17 anos estuda, trabalha e, como qualquer outro adolescente, sonha cuidar da sua vida e ser feliz, afirmo que essa gente constitui evidente ameaça contra ele e minha família. É meu dever incontornável defendê-los destas ameaças. E nos meus termos.
3. No meu blog imundo, insalubre e perigoso já disse umas duzentas vezes que tenho nojo completo das religiões todas. Repetirei isso sempre que julgar necessário. A vida do meu menino está em jogo, meus caros.
PAULO ROBERTO CEQUINEL
THE RAINBOW ORNITORRINCO CORPORATION
PRCEQUINEL.BLOGSPOT.COM