Pastor norte-americano diz que religiosos estão "prestes a perder a guerra" contra gays

Scott Lively
O pastor americano, Scott Lively, autor e editor conhecido por artigos e livros onde faz comparações entre  a comunidade gay e os nazistas, criou nova polêmica ao afirmar que,  os crentes estão "prestes a perder a guerra" contra os homossexuais.

As declarações homofóbicas não representam uma novidade nos discursos do pastor, já que, em várias ocasiões, tanto em artigos como em livros publicados, ele argumentou que o nazismo na Alemanha foi realizado por homossexuais. A versão do pastor esbarra na realidade, uma vez que, milhares de homossexuais foram assassinados em campos de concentração durante esse período.

"As paredes da torre de vigia estão quebradas, violadas, e a vila está em chamas. O triunfo dos guerreiros da cultura gay está atraindo um grande número de jovens ao bosque. O mais preocupante é que muitos desses jovens prisioneiros, incluindo alguns filhos de pais cristãos sonolentos, parecem contentes com isso ", disse o pastor, aparentemente sob o efeito de algum alucinógeno, só pode!

O religioso defendeu que os crentes têm "que estar firmes em suas posições e sem pedir desculpas pela dura verdade, isto é, para defender que a homossexualidade é um fenômeno do mal. Isto é uma perversão sexual insidiosa e contagiosa, e que Deus a considera uma abominação."

"A agenda homossexual representa uma ameaça existencial a civilização cristã. Estamos na fase final da guerra e nós vamos perder. Tudo depende dos cristãos. Se você não entrar na guerra imediatamente, terá que dizer bye-bye", sentenciou o pastor.

Os "argumentos" do pastor são tão falaciosos e fantasiosos, que só se justificam por uma histeria provocada pelo desespero de ver suas ideologias obscurantistas caírem por terra. Esses religiosos fanáticos, não suportam a ideia de verem os avanços dos direitos humanos.

Vale destacar que, essa "guerra", a qual o religioso se refere, é unilateral. Em nenhum momento os defensores da igualdade de direitos dos cidadãos LGBTs, declararam guerra, ou qualquer coisa parecida, aos religiosos. Pelo contrário, O movimento sempre defendeu a liberdade religiosa. O que condenamos, e vamos continuar condenando, são justamente esses ataques, sem sentido, vindo de fanáticos raivosos e inconsequentes.

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