Professor da Universidade Mackenzie faz comentários homofóbicos no Facebook.

Marco Antônio Ferreiro Lima,  professor(?) do curso de Direito da Universidade(?) Presbiteriana Mackenzie e procurador de Justiça do MP-SP, tem o hábito - muito conhecido no meio dos idiotas compulsivos - de fazer, segundo seus próprios alunos, sempre que possível, piadas e comentários pra lá de homofóbicos. 

"A aula dele (Marco Antônio) é séria. Mas, se houver oportunidade, eles faz piadinhas homofóbicas", afirma o aluno do 8.º semestre Rodrigo Rangel que também é presidente do Centro Acadêmico João Mendonça Júnior.

Rangel acusa Paulo de abuso de poder e em nota, afirma: "Em um país de ‘Doutores’, em que qualquer um se acha acima da lei, não podemos permitir que em nossa faculdade, um ambiente exclusivamente acadêmico, pessoas desse tipo continuem a desrespeitar nossa Constituição, em uma perfeita cena de abuso de autoridade".

Em seu perfil no Facebook, o professor publica constantemente mensagens de cunho homofóbico, além de fazer várias críticas a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) por ter reconhecido, em maio desse ano, aqui, o direito de casais homossexuais a união estável.


 

São essas declarações que incitam e reforçam o preconceito. Pessoas assim, como o tal professor,  deveriam ser consideradas cúmplices nos crimes cometidos contra os  cidadãos LGBTs.

Além disso, não é de hoje que a Mackenzie protagoniza manifestações como esta. Vale lembrar que, em Novembro do ano passado, aqui, foi lançado um manifesto contrário a aprovação do projeto de lei (PLC) 122/2006, que criminaliza a homofobia, publicado no site da Universidade.

O que leva uma pessoa a fazer comentários como esse? Inconformismo e desespero pelas conquistas significativas que os cidadãos LGBTs tem alcançado? Violência e intolerância baseadas em crenças religiosas? Uma vontade incontrolável de aparecer, usando a homofobia como atalho? Ou essa porra toda junta?

Se restam algumas dúvidas em relação as questões acima, a única certeza que temos é de que, mediante as declarações do professor Marco Lima, o Brasil precisa urgentemente investir em educação e reavaliar a capacidade - técnica e psicológica - de alguns profissionais da área.

Além dessas manifestações homofóbicas, o professor se envolveu em mais uma polêmica. Essa semana, ele havia acusado uma aluna de ter agredido seu irmão com expressões racista. O professor Paulo Marco, irmão de Marcos - que também é procurador - e a aluna discutiram na última sexta-feira (26), e ele ameaçou mandar prendê-la. A aluna nega que tenha usado expressões racistas na discussão.
 
Em nota, o Centro Acadêmico João Mendes Jr. afirma que nenhum documento do relatório protocolado, pela aluna e pelo professor Paulo Marco, no dia do incidente. Cita que a aluna tenha usado de ofensas raciais contra o professor.

Após mais essa polêmica Marco Antonio apagou seu perfil no Facebook. 

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