Organização de direitos humanos defende homofobia de professor americano.

Por mais que pareça absurdo, a "American Civil Liberties Union" (ACLU) anunciou que irá realizar a defesa de um professor de história que foi demitido depois de se manifestar contra os direitos das pessoas LGBT.

Os gestores da escola "Mount Dora", na Flórida (EUA), decidiram, há duas semanas, suspender temporariamente o professor Jerry Buell pelos comentários homofóbicos que ele havia postado no seu perfil do Facebook. "Quase 'vomitei' ao saber da aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo no Estado de Nova York, EUA.", postou o professor.

Buell disse também que as associações LGBTs são "um buraco negro" e que a homossexualidade é mesmo um pecado.

O "Liberty Counsel", uma organização religiosa que promove a homofobia, inicialmente chegou a defender o direito do professor de ser contra a homossexualidade.

O diretor-executivo da ACLU, na Flórida, Howard Simon, disse que, "A Primeira Emenda protege o direito de compartilhar nossos pontos de vista, ofensivos ou não. Enquanto discordamos fortemente da sua opinião, especialmente considerando como é difícil para a ACLU lutar pela igualdade do casamento em Nova York. Mesmo assim Mr. Buell não deve ser sujeito a medidas disciplinares por parte de seus empregadores, por expressar suas opiniões."

Sim, parece absurdo, mas é assim que a ACLU funciona. A organização tem uma visão absolutista das liberdades: ela defende todas as pessoas cujas liberdades tenham sido violadas, mesmo que seus pontos de vista, ideias ou ações não sejam populares. Por isso a ACLU acaba defendendo nazistas, racistas, pedófilos, fanáticos religiosos e todos os tipos de extremistas.

Sob os olhos da ACLU, o direito de um grupo nazista de se reunir em comunidades é simplesmente tão importante quanto, por exemplo, o direito dos índios americanos se unirem em uma comunidade.

O que algumas pessoas não entendem é que, a liberdade de expressão deve ser sim um direito inviolável, porém, suas implicações e consequências não podem ser negadas. Qualquer pessoa pode e deve ser livre para se manifestar, mas, também tem de ser responsável por aquilo que diz.

Não existe liberdade absoluta quando vivemos em sociedade. Estamos todos, enquanto cidadãos, sujeitos a certos preceitos e obrigações. Negar que essas obrigações existam é ser, no mínimo, muito ingênuo, para não dizer, leviano.

Portando em relação ao professor, ele se expressou como bem entendeu, ok, agora que assuma as consequências de seus atos. Simples assim!

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