Timothy Dolan |
O arcebispo da Igreja Católica dos EUA, Timothy Dolan, advertiu o presidente Barack Obama, de que sua política de não proibir o casamento entre pessoas do mesmo sexo, poderia "precipitar um conflito entre a igreja e o estado".
Numa carta enviada a 20 de Setembro, e escrita oficialmente por Timothy Dolan na qualidade de líder da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA, o arcebispo revelou-se muito preocupado com o fato do governo ter anunciado, em fevereiro passado, que não iria mais defender, nos tribunais, a lei federal que proíbe o reconhecimento dos casamentos civis entre homossexuais. Dolan acusa o presidente de "aumentar a ameaça ao casamento e a liberdade religiosa".
Numa carta enviada a 20 de Setembro, e escrita oficialmente por Timothy Dolan na qualidade de líder da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA, o arcebispo revelou-se muito preocupado com o fato do governo ter anunciado, em fevereiro passado, que não iria mais defender, nos tribunais, a lei federal que proíbe o reconhecimento dos casamentos civis entre homossexuais. Dolan acusa o presidente de "aumentar a ameaça ao casamento e a liberdade religiosa".
Segundo o arcebispo, a defesa pela igualdade no casamento, comparando-a com a discriminação racial é, "particularmente perturbadora, errada e injusta". Ainda assim, o religioso declara que "rejeita o ódio ou tratamento injusto de qualquer pessoa", alega que deve ser proibido o reconhecimento legal dos casamentos de gays e lésbicas pois estes casamentos não "trazem um bem maior a sociedade do que o casamento entre um homem e uma mulher". Justificando ainda que esta medida "não nega a preocupação com o bem estar de todas as pessoas, antes pelo contrário reforça-a".
"O fracasso do governo em mudar de curso sobre esta matéria ... irá precipitar um conflito nacional entre a igreja e o estado de enormes proporções com prejuízos para ambas as instituições", ameaçou Dolan.
Dolan acusa a administração Obama de fazer "uma campanha contra a instituição do casamento, e a liberdade religiosa". Em anexo, o bispo advertiu sobre as consequências de uma possível revogação da proibição federal com base na sua inconstitucionalidade. A Conferência de Bispos Católicos sustenta que tal medida iria ter efeito em cascata nas leis estaduais que proíbem atualmente o casamento entre gays e lésbicas.
A carta usa termos particularmente agressivos contra a política do governo. Isso justamente no momento em que pesquisas mostram que a população americana em geral e os católicos moderados, estão cada vez mais receptivos a igualdade de direitos para os cidadãos LGBTs.
As mudanças sociais estão acontecendo, e isso assusta os fanáticos fundamentalistas. Eles não conseguem imaginar um mundo sem opressão e intolerância. Suas crenças baseadas em ódio e segregação ficariam sem sentido, num mundo mais igualitário.
A carta usa termos particularmente agressivos contra a política do governo. Isso justamente no momento em que pesquisas mostram que a população americana em geral e os católicos moderados, estão cada vez mais receptivos a igualdade de direitos para os cidadãos LGBTs.
As mudanças sociais estão acontecendo, e isso assusta os fanáticos fundamentalistas. Eles não conseguem imaginar um mundo sem opressão e intolerância. Suas crenças baseadas em ódio e segregação ficariam sem sentido, num mundo mais igualitário.
Quem esses caras pensam que são? O conflito entre Igreja e Estado acontece sempre que o Estado toma uma atitude humanista, mas é exatamente para isso que o Estado existe: para garantir que os direitos dos cidadãos serão garantidos. Sobre o anti-humanismo judaico-cristão (e nisso o catolicismo tem uma longa história de derramamento de sangue), sugiro a leitura de: 10 Grandes Problemas da Bíblia - http://www.foradoarmario.net/2011/09/10-grandes-problemas-da-biblia.html
ResponderExcluirA boa nova é que tem padre (e jesuíta!!!) que discorda desse bispo idiotinha aí: http://www.foradoarmario.net/2011/09/padre-jesuita-fala-benignamente-sobre.html
Abração a todos e todas!
Sergio Viula