As histórias infantis têm mudado ao longo do tempo. A novidade, há alguns anos, são os livros que abordam a questão da homossexualidade.
Eu particularmente gosto muito dessa ideia, afinal, ninguém nasce preconceituoso. O preconceito é algo que se aprende, principalmente, via exemplos. Portanto, o respeito e a tolerância também podem ser ensinados. E não há forma mais eficaz para uma criança, do que passar essas informações de maneira lúdica.
Histórias simples, adequadas a idade, com a intenção de incentivar o gosto pela leitura, mas também para ensinar e conscientizar de forma didática.
Um exemplo é o livro "Heather Has Two Mommies" (Paula tem duas mamães), que traz a história de uma garota chamada Heather, que cresce em um ambiente cheio de amor e carinho, onde uma de suas mães é médica e a outra uma carpinteira que lhe ensina as atividades de seu ofício. Quando Heather entra na escola, ela percebe que existem famílias diferentes da sua, mas o amor é o mesmo.
De início, deve se modificar o conceito de "família" para "famílias", porque há uma diversidade nesta instituição composta por um pai e uma mãe, dois pais, duas mães, ou apenas um dos membros. São famílias com a mesma validade que a tradicional, com igual amor e capacidade de construir seres humanos.
A discriminação nasce do que não conhecemos, ou do que é pouco comum. Vemos padrões diferentes que formamos ao passar dos anos. Se forem apresentadas as crianças, que existem diferentes formas de família, tão respeitáveis e valiosas como qualquer outras, elas poderão reconhecer, muito mais cedo, as várias maneiras que uma família pode se integrar, e então, não será problema no futuro aceitar essa diversidade.
Devemos reconhecer, como adultos, que a orientação sexual não define a capacidade de educar filhos, que crianças que crescem em famílias homoafetivas não desenvolvem distúrbios ou doenças, ou tornam-se gays "para seguir o exemplo dos pais", pela simples razão de que, a esmagadora maioria dos homossexuais nasceram em famílias heterossexuais e nem por isso seguiram o exemplo dos pais, ou padrões repetidos, como dizem. A orientação sexual é algo com que se nasce, não se escolhe ou se aprende.
Outro livro que causou polêmica na época de seu lançamento traz o título "King & King" (Rei e Rei), conta a história de um príncipe que rejeita três princesas antes de se apaixonar e se casar com o irmão de uma delas. Esta história ocupou bibliotecas britânicas infantis nas escolas públicas e privadas e, embora alguns pais e grupos religiosos tenham recorrido a um tribunal federal e exigido a retirada dos livros, suas reivindicações não procederam.
A orientação sexual é definida durante a gravidez. Não há a menor possibilidade de uma história infantil mudar a orientação sexual e afetiva do leitor e transformá-lo em homossexual. Introduzir as crianças, em uma idade apropriada, as diferentes formas de amor que existem, é uma maneira de mostrar que, a união entre pessoas do mesmo sexo é normal e válida. E também é uma ótima forma de prevenir discriminações futuras ou promover e manifestar qualquer tipo de violência.
Fazer com que uma criança não veja o que está a sua volta, é tão absurdo como levá-lo para ver o mar e dizer-lhe que não há água. Devemos educar essas crianças com informações, fazer com que reconheçam a diversidade dos seres humanos e que o respeito é um valor que contribui para a maquinaria da sociedade, para que assim, ela funcione de forma positiva.
A discriminação se combate com informação. Se desde a infância se introduzir essa consciência, a sociedade será, num futuro próximo, mais livre e tolerante.
Eu particularmente gosto muito dessa ideia, afinal, ninguém nasce preconceituoso. O preconceito é algo que se aprende, principalmente, via exemplos. Portanto, o respeito e a tolerância também podem ser ensinados. E não há forma mais eficaz para uma criança, do que passar essas informações de maneira lúdica.
Histórias simples, adequadas a idade, com a intenção de incentivar o gosto pela leitura, mas também para ensinar e conscientizar de forma didática.
Um exemplo é o livro "Heather Has Two Mommies" (Paula tem duas mamães), que traz a história de uma garota chamada Heather, que cresce em um ambiente cheio de amor e carinho, onde uma de suas mães é médica e a outra uma carpinteira que lhe ensina as atividades de seu ofício. Quando Heather entra na escola, ela percebe que existem famílias diferentes da sua, mas o amor é o mesmo.
De início, deve se modificar o conceito de "família" para "famílias", porque há uma diversidade nesta instituição composta por um pai e uma mãe, dois pais, duas mães, ou apenas um dos membros. São famílias com a mesma validade que a tradicional, com igual amor e capacidade de construir seres humanos.
A discriminação nasce do que não conhecemos, ou do que é pouco comum. Vemos padrões diferentes que formamos ao passar dos anos. Se forem apresentadas as crianças, que existem diferentes formas de família, tão respeitáveis e valiosas como qualquer outras, elas poderão reconhecer, muito mais cedo, as várias maneiras que uma família pode se integrar, e então, não será problema no futuro aceitar essa diversidade.
Devemos reconhecer, como adultos, que a orientação sexual não define a capacidade de educar filhos, que crianças que crescem em famílias homoafetivas não desenvolvem distúrbios ou doenças, ou tornam-se gays "para seguir o exemplo dos pais", pela simples razão de que, a esmagadora maioria dos homossexuais nasceram em famílias heterossexuais e nem por isso seguiram o exemplo dos pais, ou padrões repetidos, como dizem. A orientação sexual é algo com que se nasce, não se escolhe ou se aprende.
Outro livro que causou polêmica na época de seu lançamento traz o título "King & King" (Rei e Rei), conta a história de um príncipe que rejeita três princesas antes de se apaixonar e se casar com o irmão de uma delas. Esta história ocupou bibliotecas britânicas infantis nas escolas públicas e privadas e, embora alguns pais e grupos religiosos tenham recorrido a um tribunal federal e exigido a retirada dos livros, suas reivindicações não procederam.
A orientação sexual é definida durante a gravidez. Não há a menor possibilidade de uma história infantil mudar a orientação sexual e afetiva do leitor e transformá-lo em homossexual. Introduzir as crianças, em uma idade apropriada, as diferentes formas de amor que existem, é uma maneira de mostrar que, a união entre pessoas do mesmo sexo é normal e válida. E também é uma ótima forma de prevenir discriminações futuras ou promover e manifestar qualquer tipo de violência.
Fazer com que uma criança não veja o que está a sua volta, é tão absurdo como levá-lo para ver o mar e dizer-lhe que não há água. Devemos educar essas crianças com informações, fazer com que reconheçam a diversidade dos seres humanos e que o respeito é um valor que contribui para a maquinaria da sociedade, para que assim, ela funcione de forma positiva.
A discriminação se combate com informação. Se desde a infância se introduzir essa consciência, a sociedade será, num futuro próximo, mais livre e tolerante.
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