O juiz já havia anulado outra união no mês passado, aqui. A arbitrária decisão foi cassada pela desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, aqui.
Jeronymo, que é pastor evangélico da Assembleia de Deus, aqui, alegou que tomou a decisão porque, "não há na Constituição previsão implícita ou explícita de que a família possa ser formada por duas pessoas do mesmo sexo, nenhum dos poderes submissos a Carta Magna pode incluir este tipo de relação". Segundo o juiz: "O Judiciário não pode alterar a Constituição."
Assim como a primeira decisão de Jeronymo, que foi anulada, é quase certo que esta também seja, mas o que mais me impressiona nesse caso é que, apesar da explícita desobediência a determinação do STF, o juiz ainda não foi punido.
Onde está o CNJ que não toma uma atitude? Vamos ter que continuar a assistir essas manifestações homofóbicas e tentativas claras de humilhação por parte desse juiz? Até quando decisões judiciais, baseadas em crenças religiosas, vão continuar a acontecer no Brasil?
Vamos continuar de olho. E voltaremos a falar desse assunto, assim que tivermos mais notícias sobre o caso.
Deve ter sido por isso que uma pesquisa sobre a inteligência disse que ateus são consideravelmente mais inteligentes.
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