Forças Armadas dos Estados Unidos não vão mais discriminar LGBTs.

Sete meses após a revogação da controversa lei chamada "Don't Ask, Don't Tell" (Não pergunte, não fale), aqui, que, desde 1993, proíbe militares gays de declarar sua sexualidade, sob a ameaça de demissão. O Presidente Barack Obama deu, em 22 de Julho, luz verde para que homossexuais pudessem finalmente falar a verdade.

Os soldados foram submetidos a uma formação pedagógica para pudessem se preparar para possíveis controvércias, num dos cinco ramos militares dos EUA (Força Aérea, Exército, Guarda Costeira, Marinha, Fuzileiros Navais).

"Um dos princípios do exército é ter um código de conduta e aderir a ele. Então, fazendo um trabalho educativo, o exército assegurou que seus soldados entendessem as novas regras do Código de Conduta." Disse Jonathan Hopkins, porta-voz de uma associação de militares de LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) no serviço atualmente e que está lutando a um ano pela revogação da "Don't Ask, Don't Tell".

O Pentágono esperava, desde a votação do Congresso publicado em 30 de novembro de 2010, um relatório sobre a aplicação da revogação da lei. Estes documentos descrevem as mudanças que levaram ao fim da "Don't Ask, Don't Tell" e serviram de base para a preparação feita nas Forças Armadas por meses. Três princípios sintetizaram o relatório: "A liderança, profissionalismo, respeito".

"Hoje demos um grande passo para acabar com a lei discriminatória 'Don't Ask, Don't Tell', lei que prejudica o desempenho dos nossos militares e viola os princípios americanos de justiça e igualdade.". Disse Obama em comunicado.


Comentários