Os LGBTs e as mídias sociais


Por: Julio Marinho

Todos sabemos que as mídias sociais estão cada vez mais presentes em nossas vidas, e que o papel delas é um crescente inevitável. A novidade aqui é que, são as pessoas comuns que usam e controlam essas ferramentas e plataformas, ao invés de empresas e grandes marcas. O motivo é simples, a internet é basicamente, uma força democrática e de baixo custo. O que aumenta consideravelmente o acesso do grande público, mesmo diante da nossa precariedade tecnológica.

Nos últimos anos, opiniões foram formadas, outras mudadas, algumas reforçadas e até governos foram derrubados por conta das revoluções promovidas e disseminadas por essas redes. E é por conta de tudo isso que não podemos negligenciar esse poder inovador e democrático.

Por ser um fenômeno, historicamente recente, muitos ainda não entenderam o seu real poder. Partindo da premissa de que, a comunicação é essencialmente livre na a web e, combinada a uma arquitetura basicamente simples, as mídias sociais tornaram-se as mais poderosas e democráticas formas de mídia criadas até hoje. Considerando que milhões de pessoas estão postando algo em um simples blog, ou várias redes sociais disponíveis.

Por conta de todas essas conclusões, os cidadãos LGBTs não podem deixar de considerar a possibilidade de uma melhor utilização dessas ferramentas. É claro que essas mídias não devem, nem podem ser utilizadas, essencialmente, de forma política. Afinal de contas, elas foram, inicialmente, criadas como forma de entretenimento, mas esse poder político não pode, nem deve, ser descartado.

Nossas opiniões e necessidades básicas de inclusão, tem nessas mídias sociais um aliado poderosíssimo. Por isso temos de saber utilizá-las de forma mais consistente e funcional. Repassando informações, levantando questões, denunciando manifestações homofóbicas e de intolerância.

A nossa união nesses veículos de informação e formação, é essencial para a conquista de melhores condições sociais. A nossa união pode e vai fazer a diferença, basta que para isso tenhamos mais foco e interesse, mas, sem perder a alegria e leveza. Não combinamos com ranzinice e sisudez. Sejamos mais políticos e engajados, mas não mal humorados. Portanto, vamos botar os dedinhos para funcionar e mostrar ao mundo que, não somos melhores nem piores que ninguém, somos iguais e, portanto, exigimos igualdade. Nem mais, nem menos que isso!

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