"Um estudante de 21 anos foi agredido a chutes e socos depois que saiu de uma boate gay, em Campo Grande (MS). Antes, os agressores passaram de carro por ele e gritaram "veado", segundo registro policial feito pela vítima. O caso foi registrado como lesão corporal dolosa e o proprietário do veículo foi identificado.
L., que não quis se identificar temendo novas agressões, contou que tinha acabado de sair da boate, por volta das 4h de sexta-feira (15), e sentado na calçada, a poucas quadras do local, com um amigo, enquanto outro colega procurava um táxi. Um veículo preto passou por eles e os quatro ocupantes gritaram "veado". O carro parou e dois homens desceram correndo em direção ao jovem e ao seu amigo.
Eles tentaram escapar, mas L. tropeçou e caiu. Dois homens começaram a chutá-lo no rosto, costas e tórax. "Eu chorava, pedia para que eles parassem, perguntava por que eles estavam fazendo aquilo, eu não tinha feito nada para eles".
Em resposta, segundo o jovem contou à polícia, ouviu: "A gente não quer nem saber, você vai apanhar mais". Os agressores resolveram tentar alcançar o amigo de L, mas o perderam de vista e voltaram. O estudante apanhou novamente, desta vez, de três homens. "O pior de tudo eram as risadas, era tudo muito engraçado para eles", disse.
Os agressores entraram no carro e foram embora. L. conseguiu pedir ajuda a uma pessoa que passava pelo local e foi socorrido. O rapaz declarou que viu novamente o veículo preto voltando, passando por eles e acredita que iria apanhar pela terceira vez.
L. está com diversas escoriações pelo corpo e o rosto inchado. A mãe pediu para que ele não saísse de casa. "Eu demoro para dormir, fico lembrando das risadas, dos chutes, da perseguição, é horrível".
O caso de L. foi registrado como lesão corporal dolosa. Segundo a Polícia Civil, a pena prevista é de dois anos de prisão. Desde 2005, em Mato Grosso do Sul, existe lei administrativa que prevê sanções em casos de homofobia, que vão desde advertência, multa até R$ 3.000 e o veto à contratação do agressor em cargo no poder público.
O coordenador do Centro de Referência de Direitos Humanos e Combate a Homofobia, Leonardo Bastos, conta que, nos últimos dois anos, foram abertos 50 processos para apurar casos de discriminação e violência contra homossexuais."
Fonte: Folha de São Paulo
Mesmo diante de mais e mais casos desse tipo de violência contra homossexuais, o Brasil ainda resiste em aprovar uma lei que criminalize a homofobia. Lamentável!
Quero saber o outro lado da história, pois lá em Goiânia, tem gay pedófilos abordando a molecada que sai das escolas sem serem presos...
ResponderExcluirAmigão, antes de vir querer acusar que algum pedófilo é gay, sugiro que você entre em contato com o senador Magno Malta, pois até mesmo ele, homofóbico ao extremo, por presidir a CPI contra a Pedofilia, já sabe que tal afirmação não condiz com a realidade dos fatos! Caso o amigo anônimo - anônimo porquê, se nossa Constituição Federal permite a liberdade de expressão porém veta o anonimato quando do uso desta mesma liberdade? - não saiba, pesquisas estatísticas de bases científica, matemática, psicológica e sociológica já COMPROVARAM que 80% dos crimes de pedofilia cometidos por HOMENS contra MENINOS não foram cometidos por homossexuais, mas por héteros! Sugiro ao anônimo então duas coisinhas:
Excluir1 - Vá se informar melhor (cito como fonte que possa comprovar essa pesquisa a própria CPI contra a Pedofilia);
e 2 - Respeite nossa Constituição, saia do anonimato, identifique-se!
(a) Jonathan 'Hamelin' Malavolta, músico, RG 27.642.293-4 - Faça como eu, coloque nome e RG. Ou me dirá que tem rabo preso com alguém e por isso tem medinho de se identificar? Eu não tenho rabo preso nem medinho algum!
e naum existem heteros pedofilos naum num é?
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