Ontem, dia 01 de dezembro, foi o DIA MUNDIAL DE COMBATE A AIDS . Esse dia é internacionalmente reconhecido como uma maneira de sensibilizar as populações e chamar a atenção para os perigos dessa doença tão devastadora. Milhões de pessoas já perderam a vida para a Aids ao longo dos anos. Outras milhões convivem com o HIV e o preconceito.
O Dia Mundial de Combate a AIDS começou no 01 de dezembro de 1988. Tornou-se uma das datas mais reconhecidas internacionalmente no calendário da saúde. Isso facilita a conscientização e o combate ao preconceito. Neste dia comemoramos vitórias, como um maior acesso aos serviços de tratamento e prevenção.
Este ano o tema do Dia Mundial da AIDS é "Ato Consciente" e estimula as pessoas a tomarem medidas para lidar com o preconceito do HIV e para proteger a si, e aos outros da transmissão do HIV.
O estigma e o preconceito são muitas vezes fruto da ignorância sobre como o HIV é transmitido, a falta de compreensão do que é viver com HIV, ou um temor infundado de contágio. Esses fatores dificultam gravemente os esforços para combater eficazmente a epidemia de HIV e AIDS. O medo da discriminação, muitas vezes impede que as pessoas procurem o tratamento para AIDS, ou de admitir publicamente a sua soropositividade. Pessoas infectadas pelo HIV, podem ser afastadas de serviços de saúde e do emprego, ou negada a entrada num país estrangeiro. Em alguns casos, eles podem ser expulsos de casa pelas suas famílias e rejeitados por seus amigos e colegas. Esta situação prejudica a sua autoconfiança e autoestima. Em essência, isso causa miséria e impede as pessoas de viverem uma vida normal. Essas pessoas, além de terem de conviver com a doença, ainda tem de enfrentar o preconceito, que em muitos casos, é ainda mais devastador que a própria doença.
Apesar disso, homossexuais ainda sofrem um preconceito maior, por dois motivos: preconceito e desinformação. Quando a AIDS surgiu, no final da década de 70, as primeiras vítimas a terem a doença detectada eram homossexuais, isso foi um prato cheio para a mídia e setores religiosos, que não demoraram para nomear a doença de "peste gay" ou "câncer gay". Logo depois viu-se que heterossexuais também eram suscetíveis a doença, no entanto, a ligação AIDS/GAY, já havia sido feita.
Segundo dados a Agência Brasil: " O número de casos de aids no Brasil é maior entre os homens. De 1980 a junho de 2010, foram registradas 385.815 infecções (65,1%) empessoas do sexo masculino, contra 207.080 (34,9%) entre as do sexo feminino. Apesar disso, o Ministério da Saúde já fala em uma "feminização" da epidemia no País, já que a diferença entre homens e mulheres é cada vez menor.
De acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira, 1º, a proporção de mulheres infectadas para cada homem com a doença passou de 6, em 1989, para 1,6, no ano passado. A taxa de incidência entre as pessoas do sexo masculino chegou a 25 casos por 100 mil habitantes contra 15,5 entre as mulheres.
Em ambos os sexos, a incidência é maior na faixa etária dos 30 aos 49 anos. No caso dos homens, os casos aumentam a partir dos 40 anos e, no das mulheres, a partir dos 30 anos. No ano passado, a taxa de incidência de aids em mulheres com 50 anos ou mais dobrou em relação a 1999, passando de 5,7 casos para 12,3 por 100 mil habitantes."
Mas apesar de todo esse cenário, conviver com a aids é possível. Com o uso correto das medicações, a adesão total ao tratamento e o acompanhamento médico, o paciente pode ter uma vida normal, digna e produtiva. A discriminação persiste na sociedade, mas é preciso mudar, URGENTEMENTE, este cenário.
A galera anda se descuidando disso ai.
ResponderExcluirEu sou hiv+ e sei o quanto é difícil conviver com essa doença. O preconceito ainda é enorme.
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