Como se já não bastasse o fato de ontem a mãe de um dos rapazes acusados de agredir violentamente jovens na Av. Paulista, por supor que estes eram homossexuais, hoje, o pai de um dos rapazes disse em entrevista que o seu filho teria sido assediado. Segundo Eliezer Domingues Lima, pai de Jonathan Lauton Domingues, um dos agressores e que é maior de idade, disse que o filho tem pavio curto e que: "É um menino muito bonito e foi assediado por homossexuais. Ele pediu para parar, eles não pararam. Aí, virou briga". Ou seja, ser assediado é motivo suficiente para agredir e espancar uma pessoa, desde que, é claro, esse assédio parta de um gay.
Além de absurda a alegação do pai de Jonathan Lauton Domingues, 19 anos e que estuda em um colégio do Itaim Bibi, todos os agredidos e as testemunhas negam o assédio, portanto, além de preconceituoso o pai de Jonathan Lauton Domingues e os outros agressores, são uns mentirosos e covardes. Mas covardia, como eu sempre digo, é um traço da personalidade de TODO homofóbico. Jonathan Lauton Domingues e seus colegas, deveriam assumir a agressão, já que foram tão machões para, em bando, agredir pessoas inocentes.
Pais e advogados dos outros agressores também alegam que tudo não passou de um "mal entendido". O pai de um dos menores disse: "Hoje, às 11h07, o escrivão me ligou e disse que ele estava detido. Me faltaram as pernas. Ele estava trancafiado como bandido e começou a chorar quando me viu. Disse: 'Pai, eu ia apanhar?"
Como assim "como um bandido"? Ele É um bandido meu Sr., seu filho É sim um bandido e torço para que, além dele, todos paguem pelo que fizeram.
Todos esses homofóbicos são valentões na hora que estão em bando, mas na hora que se veem sozinhos e chamados a pagar pelo que fazem, choram e chamam a mamãe. Só espero que eles sejam muito "bem tratados" pelos colegas de cela.
Ontem também, após a parada gay de Copacabana, um rapaz levou um tiro e está internado no Hospital Miguel Couto. Segundo a própria vítima, o disparo teria vindo de militares. Os rapazes estavam nas pedras do Arpoador e foram abordados pelos militares, segundo o delegado Alessandro Thiers, da 14ª DP (Leblon), onde o caso foi registrado, "Os militares teriam chegado ao grupo fazendo ameaças e, então, houve o disparo. Estamos em contato com o Exército para conseguir chegar aos suspeitos, já que a vítima nos disse que seria capaz de reconhecer o responsável pelo tiro".
Mesmo diante de tudo isso, de toda essa violência gratuita motivada pelo ódio aos LGBTs, autoridades e religiosos, alegam não ser necessário aprovar a lei que criminaliza a homofobia. Enquanto isso, as pessoas continuarão sendo espancadas e mortas apenas por serem, ou serem vistas como, homossexuais.
#MarchaGay
ResponderExcluirSou mulher e assédio é um saco. Agora, estes maluquinhos fascistas têm que ir para a cadeia. O outro maluco quebrou a cabeça do designer na CUltura. A gente tem que ir contra, sim. Tenho filho, não é homosseuxual, mas sei que todo mundo tem o direito de escolha. Quem se incomoda neste nível já pode ser considerado besta-fera, psicopata. São estes mesmos que odeiam pobres, nordestinos e que encontram justificativas para matar garçons, com a explicação analha de que são nordestinos. Vamos combater, esta campanha puxada peloserra contra a tolerância está tendo resultados nefastos. Esta horda é formada por descendentes de estrangeiros idiotas e não aqueles que amam o Brasil e respeitam a diversidade cultural.
ResponderExcluirCássia.
Nada justifica a violencia. O garoto agressor é uma ameaça a qualquer outro cidadão. Se ele não sabe conter sua agressividade por causa de um simples assédio ele então que se isole da sociedade.
ResponderExcluirÉ hora de dar nomes aos bois.
ResponderExcluirhttp://flitparalisante.wordpress.com/2010/11/15/bastante-vaselina-para-os-garotoes-homofobicos-jonathan-lauton-rodrigues-%E2%80%93-%E2%80%9Cdi-maior%E2%80%9D-victor-leone-costagaetano-massetti-joao-gabriel-brito-de-barros-e-giovanni-pereira-pinto/
Quando vejo casos como esse me sinto mais determinado em ser promotor de justiça.
ResponderExcluirMe sinto instigado a estudar mais e mais, num dia que pegar em infeliz como esse ele nuca mais sai da cadeia de depender de mim.
Sou gay, tenho 19 anos, e me sinto muitas vezes com vontade de fazer justiça com minhas próprias mãos já que o Estado não a faz.
Meus amigos nos juntemos e lutemos contra tudo isso.
o menor ainda pra internado ?
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