Levantamento foi realizado em 11 capitais e ouviu 1.482 pessoas
"A escola brasileira é um ambiente hostil aos estudantes homossexuais. Ocorrem situações de exclusão na forma de perda de amizades. Na maioria dos casos, as vítimas não recebem apoio da escola ou da família". Para a pesquisadora Magda Chinaglia, que integra a equipe que coordenou o estudo Escola Sem Homofobia, realizado em 11 capitais brasileiras, o trabalho mostra que a violência homofóbica na escola apresenta algumas especificidades que a tornam mais difícil de combater: ela é invisível e é considerada comportamento normal entre os alunos.
De acordo com Magda, apesar dos avanços em relação ao reconhecimento dos direitos da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, pouco se conhece sobre o problema da homofobia nas escolas. "Ninguém sabe a influência que o preconceito possa ter no nível de violência nas escolas, no rendimento escolar e no abandono da escola", destaca.
De acordo com Magda, apesar dos avanços em relação ao reconhecimento dos direitos da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, pouco se conhece sobre o problema da homofobia nas escolas. "Ninguém sabe a influência que o preconceito possa ter no nível de violência nas escolas, no rendimento escolar e no abandono da escola", destaca.
A pesquisa realizada em quatro escolas de Porto Alegre - duas estaduais e duas municipais - ouviu 125 pessoas, entre professores, alunos e funcionários administrativos, no período de outubro de 2009 e março de 2010. Para os entrevistados, os estudantes não assumem a sua orientação sexual com os colegas e nem com os professores devido ao preconceito. Um dado chamou a atenção dos pesquisadores em Porto Alegre: a reclusa explícita dos professores em participar do estudo - somente 21 responderam às questões. De acordo com Magda, muitos afirmaram que não tinham interesse no tema homofobia e outros alegaram falta de tempo em função de dupla jornada de trabalho. Para surpresa da equipe, 44 alunos participaram das entrevistas na Capital.
Os dados da pesquisa foram apresentados ontem a diretores das escolas em que foram feitos os questionamentos, a representantes da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação (MEC), da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e das secretarias de Educação do município e do Estado. Os resultados da pesquisa Escola Sem Homofobia serão encaminhados ao MEC no primeiro semestre de 2011 para implementação de políticas públicas.
Fonte: Jornal do Comércio
Bullying de qualquer tipo é totalmente inaceitável, mas bullying homofóbico tem um agravante poderosíssimo, que é o fato da vítima não ter a quem recorrer. Um estudante negro, ou acima do peso, ou com algum tipo de deficiência física ou mental, tem ao menos o conforto e apoio de sua família, mas o homossexual não. Na esmagadora maioria das vezes, um gay que procura apoio em sua família, só encontra mais intolerância e discriminação.
Enquanto não houverem leis federais que combatam a homofobia, nem capacitação específica para os professores e demais profissionais da área, ficará praticamente impossível o combate a evasão escolar, por parte dos LGBTs. A esses jovens esta sendo negado um direito básico e fundamental, o direito a educação.
Na boa isso é tempestade em copo d'água, então vai ter q ter uma lei pra mim também por que eu não gosto de falar em público e aí como fica? Ah meu sou contra isso é frescura!
ResponderExcluirNUNCA SOFRI PRECONCEITO POR SER ASSIM, E SEMPRE FUI AFEMINADO, rs
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