"Todos os Estados do México estão obrigados a reconhecer legalmente as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo realizadas na capital do país, segundo decidiram hoje os membros da Corte Suprema, pelo placar de nove votos a dois.
Na semana passada, a máxima instância da Justiça mexicana declarou por oito votos a favor e dois contra que as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo celebradas na Cidade do México são válidas constitucionalmente. A determinação não implica que cada Estado esteja obrigado a legislar para realizar casamentos gays, mas sim que deve reconhecê-los.
Os magistrados propuseram para quinta-feira a continuação do debate sobre a constitucionalidade da adoção de filhos por casais homossexuais, o que também é possível na capital mexicana.
Os magistrados propuseram para quinta-feira a continuação do debate sobre a constitucionalidade da adoção de filhos por casais homossexuais, o que também é possível na capital mexicana.
A Cidade do México é a única do país onde casamentos gays são permitidos. A prefeitura informou na semana passada que 320 uniões foram realizadas desde março, das quais 173 foram de casais de homens e 147 de mulheres."
Fonte: Estadão
Mais um ponto a favor do reconhecimento dos nossos direitos. De passinho em passinho, chegaremos lá. Enquanto isso, aqui no Brasil, o Estado do Mato Grosso do Sul, também dá um passo importante no que diz respeito a conquista da cidadania, segue:
"Em dois anos, ao menos 30 casais gays de Mato Grosso do Sul reconheceram em cartório a união estável. O procedimento está garantido agora, após a edição do Provimento 36 da Corregedoria Geral de Justiça que estabelece que os cartórios de todas as comarcas de Mato Grosso do Sul devem lavrar escrituras de união homoafetiva quando requisitados. O procedimento é feito através de Escritura Pública de Declaração de Convivência de União Homoafetiva. O provimento foi publicado no dia 8 de junho, terça-feira, no Diário Oficial de Justiça (DOJ) e passou a valer na mesma data.
A diferença dessa medida em relação ao reconhecimento que já era feito anteriormente é que, a partir do provimento, esses casais terão mais direitos, já que a publicação acompanha a legislação atual vigente, garantida pela jurisprudência do próprio Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A procura por informações tem ocorrido, segundo o Tribunal de Justiça (TJ-MS). Desde a última terça-feira (8), ao menos dois casais homossexuais buscaram orientações de como proceder para garantir, em lei, a união estável. Em Campo Grande, o cartório do 9º Ofício recebeu duas ligações questionando sobre os procedimentos, mas ainda não foi formalizado nenhum ato no cartório.
Somente no 2º Serviço Notarial e de Registro Civil na Comarca de Jardim, em 2009, foram realizados dois procedimentos de escritura pública declaratória, no intuito de reconhecer essa modalidade de união civil.
Com a escritura, os casais terão sua união reconhecida como entidade familiar, de forma que o documento possa servir como prova de dependência econômica e também para fins de previdência social, companhias de seguro e instituições financeiras dentre outras questões.
Como garantir o direito
Para que um casal tenha direito à escritura, deverá ser apresentado documento de identidade e CPF, além de certidão de nascimento ou de casamento, com a devida averbação da separação judicial ou divórcio, certidão de propriedade de bens imóveis e documentos necessários à comprovação da respectiva titularidade.
O regime de bens pode ser estipulado livremente pelos conviventes: o regime patrimonial da comunhão parcial de bens, o regime patrimonial da comunhão universal de bens, o regime patrimonial da separação total de bens e o regime da participação final nos aquestos.
Um dos requisitos para o reconhecimento da união é que os conviventes sejam capazes, e que sobre eles não recaiam impedimentos, contidos no art. 1.521, do Código Civil, que estabelece os critérios de quem não pode se casar.
A oficialização garante aos casais documentação probatória de dependência econômica também para previdência social, companhias de seguro e instituições financeiras dentre outras questões."
Fonte: CapitalNews
Ainda é pouco, mas muito mais do que já tínhamos. Isso não quer dizer que devemos esmorecer, muito pelo contrário, agora é a hora de lutarmos ainda mais. Não podemos esquecer que as eleições estão ai, está na hora de escolhermos candidatos que estejam comprometidos e dispostos a lutar por nossos direitos. Não podemos mais aceitar sermos tratados como cidadãos de segunda classe, afinal de contas, pagamos nossos impostos como qualquer um, portanto, devemos ser tratados como iguais, sem mais nem menos.
Com os direitos dos homossexuais sendo reconhecidos mundo a fora, o Brasil estará totalmente fora da história caso não mude sua postura preconceituosa logo.
ResponderExcluirEspero que toda essa transformação no exterior faça com que nossos políticos e população vejam o quanto estamos atrasados e decidam mudar.
Mas não é porque estamos vagarosamente conseguindo nossos direitos que devemos diminuir a intensidade da luta. Agora é momento de sermos mais e mais rigorosos na exigência de nossos direitos! E vamos que vamos que dá!
Sou Cristão e nunca fui contra o casamento gay pelo contrário sou contra gays que querem alterar ensinamentos Cristãos. como casar pelos ensinamentos de Cristo. algo contráditorio. mas um casamento de um homem com outro e passar todos seus bens para o parceiro que dividiu seu la, dores e alegrias não tenho nada contra. acho muito justo. vejo assim o caso da Cassia Ellen. uma boa lição de vida apesar da vida dela ter sido destruida por ela mesmo enfim. cada um no seu lugar respeitando a todos o mundo pode viver em harmonia. porem se todos tivessem o mesmo pensamento também haveira a mesma harmonia não acham?
ResponderExcluirOpssssssssss Gostei , aos poucos tudo começa acontecer .... pena que isso não acontece logo no Brasil .......
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