Um fim as proibições de adoção por Gays?
Nos últimos meses houveram vários estudos que sugerem que, crianças criadas por casais do mesmo sexo , não são, sem dúvida nenhuma, piores (e em alguns aspectos são, indiscutivelmente, melhores) do que crianças criadas por casais heterossexuais.
Agora, em um artigo intitulado "Maternidade e Desenvolvimento Infantil em famílias adotivas: Parental Sexual Orientation Matter?", na edição de agosto da revista Applied Developmental Science, os pesquisadores dão um passo pequeno, mas muito importante. Ao invés de simplesmente deixar que a pesquisa fale por si só, eles concluem que as suas novas descobertas, deveriam levar ao fim ,as proibições já existentes sobre a adoção, por casais do mesmo sexo nos Estados Unidos.
Segundo, Rachel H. Farr e Charlotte H. Patterson, da Universidade de Virginia, e Stephen L. Forssell da George Washington University, "de uma perspectiva política, os nossos resultados não fornecem qualquer justificativa para negar a casais homossexuais, o direito de adotarem crianças.", afirmaram.
No momento, três estados - Flórida, Mississippi e Utah - proíbem explicitamente a adoção de casais homossexuais, e uma lei semelhante está sendo contestada nos tribunais do Arkansas. Vinte e nove estados, mais o Distrito de Columbia, por outro lado, permitem tais adoções, e nos estados restantes, a linguagem é imprecisa nos estatutos referentes a adoção. O motivo mais alegado pelos opositores da adoção por homossexuais, é que as crianças ficariam melhor, com um casal formado por um homem e uma mulher, baseados, obviamente, em crenças religiosas ou em achismos idiotas.
Durante o ano passado, vários estudos se encarregaram de testar essa suposição. O que torna este último diferente foi que, pela primeira vez, a pesquisa sobre o desenvolvimento social e saúde psicológica das crianças, não foi baseada nos pareceres de seus pais somente, mas também de observadores externos (professores e cuidadores.) E também pela primeira vez, um grupo de controle de famílias heterossexuais foi usado, acho que isso torna essa pesquisa incontestável. A Universidade da Virgínia George Washington e os investigadores estudaram crianças em idade pré-escolar que foram adotadas no nascimento por 27 casais de lésbicas, 29 casais gays e 50 casais heterossexuais. (Outro aspecto inovador do presente estudo foi o número de homens gays que foram incluídos, até agora a maioria das pesquisas haviam sido feitas somente com mães lésbicas).
Conclusão? É a qualidade da parentalidade, que cria uma criança psicologicamente saudável, e não a orientação sexual dos pais.
A implicação: A partir de uma postura de políticas públicas, o estudo sugere que "não há justificativa para negar a gays e lésbicas, a oportunidade de adotar crianças", disse Patterson, uma das pesquisadoras.
Agora, em um artigo intitulado "Maternidade e Desenvolvimento Infantil em famílias adotivas: Parental Sexual Orientation Matter?", na edição de agosto da revista Applied Developmental Science, os pesquisadores dão um passo pequeno, mas muito importante. Ao invés de simplesmente deixar que a pesquisa fale por si só, eles concluem que as suas novas descobertas, deveriam levar ao fim ,as proibições já existentes sobre a adoção, por casais do mesmo sexo nos Estados Unidos.
Segundo, Rachel H. Farr e Charlotte H. Patterson, da Universidade de Virginia, e Stephen L. Forssell da George Washington University, "de uma perspectiva política, os nossos resultados não fornecem qualquer justificativa para negar a casais homossexuais, o direito de adotarem crianças.", afirmaram.
No momento, três estados - Flórida, Mississippi e Utah - proíbem explicitamente a adoção de casais homossexuais, e uma lei semelhante está sendo contestada nos tribunais do Arkansas. Vinte e nove estados, mais o Distrito de Columbia, por outro lado, permitem tais adoções, e nos estados restantes, a linguagem é imprecisa nos estatutos referentes a adoção. O motivo mais alegado pelos opositores da adoção por homossexuais, é que as crianças ficariam melhor, com um casal formado por um homem e uma mulher, baseados, obviamente, em crenças religiosas ou em achismos idiotas.
Durante o ano passado, vários estudos se encarregaram de testar essa suposição. O que torna este último diferente foi que, pela primeira vez, a pesquisa sobre o desenvolvimento social e saúde psicológica das crianças, não foi baseada nos pareceres de seus pais somente, mas também de observadores externos (professores e cuidadores.) E também pela primeira vez, um grupo de controle de famílias heterossexuais foi usado, acho que isso torna essa pesquisa incontestável. A Universidade da Virgínia George Washington e os investigadores estudaram crianças em idade pré-escolar que foram adotadas no nascimento por 27 casais de lésbicas, 29 casais gays e 50 casais heterossexuais. (Outro aspecto inovador do presente estudo foi o número de homens gays que foram incluídos, até agora a maioria das pesquisas haviam sido feitas somente com mães lésbicas).
Conclusão? É a qualidade da parentalidade, que cria uma criança psicologicamente saudável, e não a orientação sexual dos pais.
A implicação: A partir de uma postura de políticas públicas, o estudo sugere que "não há justificativa para negar a gays e lésbicas, a oportunidade de adotar crianças", disse Patterson, uma das pesquisadoras.
A pergunta inicial não deveria nem mais existir, mas provavelmente isso não irá acontecer tão cedo.
Olá, quero deixar meu comentário sobre a adopção por um casal gay. Eu sou gay, sou a favor do casamento gay mas contra a adopção, sei o que passei na escola por este motivo sou contra.
ResponderExcluirMuito se tem falado e debatido sobre este assunto, se temos ou não direito, se a lei dá direito ou não e se as pessoas estão a favor ou contra. Mas uma coisa ficou por falar a mais importante para mim, se as crianças aceitam e se estão preparadas para isso, porque a meu ver estes são sempre deixados de parte, nunca têm opinião a dar mesmo nos casos de homem mulher, e acho que quem deve ter opinião são elas, pois têm que estar preparadas para a escola, para tudo, para a sociedade e é nisto que nos gays não pensam, será que elas estão preparadas, será?
Hoje em dia para uma criança é mais difícil enfrentar o mundo o dia a dia do que para o adulto, começa na escola na rua por todos os motivos são excluídos pelos amigos, gozados e mal tratados, desde não ter umas sapatilhas de marca ate o pai ser alcoólico ou a mãe prostitua é cruel mas é a realidade e o que se vai passar, vai ser excluída e gozada por ser filha de pais gays, vai ser a bicha da turma da rua etc. sem saber porquê na minha opinião acho mal.
Não sei a sua?
Entendo Fernando, mas deixa eu te fazer uma pergunta, se vc pudesse escolher, entre passar pelo que vc passou na escola e ficar mofando em um orfanato, morando na rua, ou sendo maltradado por "pais" heterossexuais, o que vc preferiria? Fernando, não podemos deixar um erro, que nesse caso é o preconceito, impedir algumas pessoas de querer fazer um bem. O que esta errado, o preconceito, que vc conhece muito bem, ou a boa vontade de alguns em tentar resolver o problema de outros? Ao invés de impedir um avanço, que tal combatermos o preconceito? Não se deixe que a sociedade te convença de que somos incapazes ou inferiores, meu caro Fernando.
ResponderExcluiracho que o que mais esperamos é quando isso vai acontecer no Brasil. :/
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluir"Fernando" concordo com td oque vc disse!
eu sou hetero e não tenho preconceito algum com casamentos gays! mas quando o assunto é adoção fica bem complicado, uma criança adotada por um casal gay vai passar por varios tipos de problemas irreversiveis. quando os coleguinhas perguntarem do pai? da mãe?
Fica ai minha opinião.
Se todo o mundo virar homossexual, aonde fica a continuação da nossa espécie? :)
ResponderExcluirCada um tem a sua opiniao e tem que ser respeitada.
ResponderExcluirPorém, devo discordar das pessoas acima que são contra a adoçao. O que faz a criança ter problemas futuros originados de implicancias dos coleguinhas na escola nao tem nada a ver com a orientaçao sexual dos pais. Se a criança tiver uma boa base familiar, for bem educada e esclarecida, ela nunca terá problemas.
Se for assim, filhos de gordos tambem nao podem estudar. Filhos negros de casais brancos tambem não.
O que deve contar para a criança é um lar onde ela tenha amor, carinho, conforto e respeito.
Discriminaçao na escola todo mundo sofre de alguma forma. O pretinho... o viadinho... o gordo, a patricinha burra, o playboyzinho mal educado, o nerd que nao tem amigos, o pobre que nao tem o tenis que todo mundo tem....
Isso que voces disseram acima, nao pode nem de longe, ser levado em consideraçao.
Não passa de puro preconceito, ainda que inconsciente, como é o caso do Fernando, que é contra os próprios direitos.
Que coisa mais ridícula a opinião de alguns... Toda criança tem direito a um lar onde conheça o amor e o carinho. A opção sexual de seus pais em nada influenciará em seu caráter. A religião há muito tempo foi desvinculada do Estado nas nações ocidentais, e fora os aspectos religiosos, não há nenhuma justificativa para uma criança não ter a oportunidade de ser adotada e amada.
ResponderExcluirTambem sou homossexual, minha esperiencia escolar foi um pouco diferente, nunca ocultei minha orientação, mas tambem nao fazia alarde quanto a isso. Apesar disso ser um fato que se espalha todo mundo fica sabendo, nao sofri preconceito, ao contrario sempre tive amigos (muito mais amigas na verdade) hehe.. E tambem era bem visto no ambiente escolar, por isso acho que o preconceito que ha nas escolas não é justamente pelo que vc é .. e sim pelo geito que lidamos com isso perante ao outros... Tinha outros amigos na mesma escola que tambem eram homossexuais e sofriam mais preconceito, talvez porque eles tentassem ocultar, ou talve pq o seu comportamento levassem eles a sofrerem mais preconceito ,enfim... Sou afavor da adoção por Casais homossexuais, pois pela minha esperiencia acho que nao sera por esse motivo que a criança sera excluida no ambiente escolar, se no caso ela nao for sociavel e claro que sera excluida,e talvez esse fato contribua para isso ... mais nao creio que esse fato issolado fizesse com que ela fosse vitima de tanto preconceito ....
ResponderExcluirNão rola um link pro artigo original, não? Gostaria de ler a pesquisa pra formar melhor minha opinião.
ResponderExcluirMilla Barbaioff akii.
ResponderExcluirFala sérioo gentee,ISSO é um absurdo.Imagina as crianças na escola e as pessoas perguntandoo: Voce tem dois pais ?.. vc tem duas mãess?
A criança naoo tem estrutura psicologica pra isso nãooo OoooOOO....
Hoje em dia centenas de crianças no Brasil e no mundo tem dois pais ou duas mães. A pesquisa acima mostra justamente o que as crianças pensam e sentem a respeito, o que destrói completamente a sua teoria da não estrutura psicológica. Leia e se informe. Somente em Brasília e entorno tem cerca de 2000 crianças abandonadas em lares temporários, isso sem contar as que estão abandonadas nas ruas, você acha mesmo que isso é o melhor para elas?.
ExcluirEntão...,
ResponderExcluirExiste uma certa crueldade na infância "que sinceramente não acredito ser proposital", muito mais dada ao ambiente, a educação que estão recebendo, dos valores e princípios que estão sendo apresentados e também, por fazer parte daquela velha história do processo de formação "do pertencer a um grupo"..., Ela existe sim, "a crueldade", mas sinceramente, não acredito ser proposital.
De verdade, tenho profundo desejo em adotar, tenho um grande companheiro, temos paixão por crianças e ambos temos o desejo em adotar. Em nos tornarmos parte de algo maior, melhor e que acredito ser um direito nosso sim. Mas sempre com o olhar para a criança..., para o universo que irá enfrentar.
Existem diversos tipos de composições familiares que fogem ao tradicional "Pai e Mãe". E mesmo assim são familias.
É uma decisão séria, que deve ser bem pensada, (não se trata de um cachorrinho, mas de um indivíduo) É uma decisão que deve ser planejada, ao mesmo tempo,é uma benção poder pensar que podemos exercer um papel maior e melhor em nos tornarmos responsáveis pela educação e bem estar de uma outra pessoa. Poder prover um sonho como este é inspirador, desafiador e imaginem o resultado? O benefício da troca...de receber de volta isso com amor ?
Admito... Temos dúvidas, medos e apesar da minha fala, não somos nada românticos nesta questão..., olhamos com discernimento, buscamos "propiedade" a evitar uma visão ingênua. Ninguém quer ver seu filho sofrendo, sendo mau tratado. Ao mesmo tempo, penso que "conhecimento", "amor" e "respeito" contribuem de forma significativa na formação de crianças saudáveis, esclarecidas e felizes.
Se colocarmos na balança, existem mais pontos favoráveis do que negativos.
Para todos.
Eis o artigo, em inglês: http://people.virginia.edu/~cjp/articles/ffp10b.pdf
ResponderExcluirEis o curriculum vitae de uma das autoras, que trabalha frequentemente com a temática:
http://psych.umass.edu/uploads/sites/47/Farr_CV_012711.pdf
o nome dela é Rachel H. Farr
Aqui tem uma lista de publicações de Charlotte J Patterson, que também trabalha com o tema adoção homoafetiva (em inglês) http://people.virginia.edu/~cjp/publications.html
Quanto à objeção:" ah, mas a criancinha vai sofrer preconceito. Por isso gays não devem ter esse direito"
ResponderExcluirNossa sociedade é, em geral, machista, racista e homofóbica.
Já imaginaram que, sob o ridiculo argumento de previnir racismo, proibissem que brancos adotassem negros, ou que negros adotassem brancos ??
Pessoas feias também sofrem preconceito, bullyng, etc.
Devemos proibir que os feios adotem?
Gordinhos também sofrem preconceito?
Vamos analisar o IMC de cada pai e dizer: "você é muito gordo senhor, não pode adotar"
Enfim, não só gays sofre preconceito... Negros, baixinhos, gordinhos, deficientes físicos, visuais, feios, etc, etc.
DEVEMOS PROIBIR QUE TODOS ELES ADOTEM???? ¬¬'
A adoção deve ser inclusiva e não exclusiva!!
Sou totalmente favorável a adoção de crianças por casais homossexuais. A melhor maneira de se combater o preconceito é cada grupo discriminado simplesmente viver a sua vida da melhor maneira possível, como cabe a qualquer pessoa, sem auto recriminações. Quem discrimina vai fazer isso por qualquer motivo, se não encontrar uma brecha, procurará outra. Sugerir a não adoção por estes grupos, sob pretexto de que as crianças viriam a ser destratadas é uma tremenda inversão de valores, é deixar nas mãos do intolerante o poder de decisão sobre as vidas daqueles que ele tanto odeia, é se entregar ao medo e a covardia, é abrir mão da própria autonomia.
ResponderExcluirNão sejamos nós mesmos agentes do preconceito que tentamos combater. É um direito de toda criança ter uma família que lhe dê Amor e um Lar estável e com Respeito. Preconceitos existem aos montes, ao invés de nos encolher diante dele, precisamos encará-lo de frente.
Acho ridículo este argumento de que "a criança não pode ser adotada por casais gays porque vai sofrer na escola". Em tempos de auge do racismo, uma criança negra também sofria racismo numa escola de maioria de brancos, nem por isso deveria ser colocada numa escola só de negros. Ou então, uma criança com deficiência pelo mesmo raciocínio não poderia frequentar uma escola regular para não sofrer preconceito. Isso é um achismo bobo. Crianças com deficiência inseridas em escolas regulares fazem diminuir o preconceito... conviver com o diferente faz as pessoas aprenderem, amadurecerem. Uma escola bem preparada sabe lidar perfeitamente com isso para que as crianças aprendam com as diferenças.
ResponderExcluirEntão os gays devem ser proibidos de adotarem por causa do preconceito que existe na sociedade? Se isso for feito, quando é que o preconceito vai diminuir? Não temos que fugir do preconceito, isso não resolve nada, temos é que enfrentá-lo!