A presidente da Irlanda, Mary McAleese, ratificou hoje a nova lei das Relações Civis que reconhece legalmente as uniões de fato entre homossexuais no país.
Dado que a Irlanda ainda não permite o casamento entre homossexuais, a nova legislação reconhece alguns direitos a casais «gays» e lésbicos.
Os casais terão apoio legal em questões de propriedade imobiliária, direitos de sucessão, pensões e impostos.
O ministro da Justiça e do Interior, Dermot Ahern, garantiu que a nova lei é um dos textos mais importantes «sobre direitos civis desde a independência» do país (1921).
«Esta legislação reforça os direitos e proteção de muitos milhares de mulheres e homens irlandeses. Tem uma importância social enorme para os casais, que se podem agora registar como sócios legais, para os seus amigos e famílias», disse Ahern.
O documento entrará em vigor no próximo mês de janeiro.
Fonte: Diário digital
Claro que não é o ideal, mas podemos considerar isso um grande avanço. O que aconteceu na Irlanda, demonstra uma tendência dos países mais avançados e preocupados com os direitos humanos, em aprovar, uns de maneira mais incisiva, outros nem tanto, leis como esta. O fato de não conceder a casais homossexuais, os mesmos direitos dos casais héteros, significa reconhecer que os LGBTs são cidadãos de segunda classe, mas com a continuidade da luta e algum tipo de reconhecimento, pode-se chegar a um nível mais elevado de conquista. Óbvio que o ideal seria algo como aconteceu na Argentina, Portugal e Islândia, para citar os casos mais recentes, mas é melhor do que não ter sequer, a perspectiva de ver algo parecido acontecendo, como ocorre por aqui.
O mais ridículo de tudo isso é que, quando temos que pagar nossas contas, a nossa sexualidade não faz a menor diferença. O governo está pouco se lixando para sua orientação sexual, pelo menos na hora que você tem que pagar seus impostos, mas na hora em que você contesta e tenta equiparar os seus direitos como cidadão, ai a coisa fica complicada, quando chega nesse ponto a sua sexualidade passa a ter uma importância monumental, porque ai entram convicções religiosas, questões (i)morais e blá blá blá blá...
Mas o Brasil quer seguir o exemplo da Ucrânia e não da Irlanda. Podíamos mandar esses políticos para lá, não acha?
ResponderExcluirPois é Renata, o melhor mesmo era eles irem para o inferno, mas a Ucrânia, Uganda, Irã, Iraque, ou qualquer porcaria dessas já estaria de bom tamanho. Bjs linda, vamos continuar gritando.
ResponderExcluire o Brasil? vamos evoluir!
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