Grupo homossexual obtém "status consultivo" em órgão da ONU

A ONU concedeu nesta segunda-feira "status consultivo" no seu Conselho Econômico e Social à Comissão Internacional dos Direitos Humanos de Gays e Lésbicas, apesar da resistência de Egito, China, Rússia e outros países.

O grupo havia solicitado há três anos essa credencial, que lhe dá o direito de fazer lobby junto a entidade.

No mês passado, uma comissão dá ONU que credencia ONGs rejeitou o pedido, por causa do voto em contrário de vários integrantes. Delegações ocidentais prometeram então se empenhar para reverter a decisão no plenário do Conselho Econômico e Social (Ecosoc).

EUA, Grã-Bretanha e outros países ocidentais pediram a todos os 54 países do conselho que votassem pela inclusão do grupo homossexual na reunião de segunda-feira. No final, foram 23 votos a favor (inclusive do Brasil), 13 contrários e 13 abstenções.

Egito, China e Rússia mantiveram sua oposição, junto com a Venezuela e diversos países islâmicos.

Rosemary DiCarlo, embaixadora-adjunta dos EUA na ONU, elogiou o resultado. "O Ecosoc novamente passou uma clara mensagem ao comitê das ONGs e a comunidade internacional de que ele assegurará que vozes diversas da sociedade civil, inclusive aqueles que advogam pelos direitos LGBT, sejam ouvidas nas Nações Unidas", declarou.

 
O embaixador-adjunto da Grã-Bretanha, Philip Parham, disse ao Ecosoc que a presença da Comissão Internacional dos Direitos Humanos de Gays e Lésbicas "agregará uma voz importante para as nossas discussões na ONU."

Cary Alan Johnson, diretor da entidade homossexual, disse em nota que a decisão foi "uma afirmação de que as vozes das pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros têm um lugar nas Nações Unidas como parte de uma comunidade vital da sociedade civil."

"A mensagem clara aqui é de que essas vozes não devem ser silenciadas, e de que os direitos humanos não podem ser negados com base na orientação sexual ou na identidade de gênero," acrescentou Johnson.


(Reportagem de Louis Charbonneau) Fonte: Reuters


Mais um ponto para nós LGBTs, sem dúvida isso vai representar um canal importantíssimo na luta pelos nossos direitos. Além da visibilidade conquistada, há um outro aspecto maravilho, a derrota dos governos dos países contrários a inclusão do grupo.

Assim como a Igreja Católica argentina, que sofreu um duro golpe na semana passada com a aprovação do casamento gay, esses governos reacionários também vão ter que se conformar com mais essa derrota. Ponto para nós meninos e meninas, de pontinho em pontinho chegaremos lá. Ainda tenho esperança em um mundo menos preconceituoso e intolerante.

Comentários

  1. é isso aí, sempre há esperança (yn'

    @recycleyourmind

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  2. só tenho uma coisa a dizer... PUTA QUE PARIU ESSE MUNDO TA PERDIDO. Onde já se viu Opção sexual ter relevância política... é uma falta de inteligência sem igual...

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  3. Natanael, vc fala de "opção sexual", e os outros é que são ignorântes? Fala sério né, vai estudar vai.

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  4. Caramba, não entendo porque usam o arco-íris se a patente dessa combinação de cores e de uma ordem paramaçonica para meninas. Elas deveriam pedir dinheiro para cada vez que o arco-íris é usado para o movimento GLS. Invente outro simbolo para voces !

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