Minorias ganham centro de combate à homofobia e intolerância religiosa
RIO - O governo estadual vai inaugurar na próxima quinta-feira um centro unificado de referência contra a homofobia, a intolerância religiosa e a discriminação a portadores de HIV. Para viabilizar o projeto, a Secretaria de Segurança Pública cedeu o sétimo andar do prédio da Central do Brasil, com área total de 1.500 metros quadrados. O espaço foi completamente reformado, em obras que duraram seis meses. Ali, ficarão concentradas ações de apoio psicológico e jurídico, além de seminários, workshops e cursos.
O secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Ricardo Henriques, destaca a importância da abordagem integrada e técnica que será feita no novo espaço. O projeto pretende não só levar atendimento ao seu público-alvo, como também produzir conhecimento. Já estão previstos para este ano 32 cursos e seminários. A capacitação na área de cidadania incluirá a formação de 3.500 policiais.
O secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Ricardo Henriques, destaca a importância da abordagem integrada e técnica que será feita no novo espaço. O projeto pretende não só levar atendimento ao seu público-alvo, como também produzir conhecimento. Já estão previstos para este ano 32 cursos e seminários. A capacitação na área de cidadania incluirá a formação de 3.500 policiais.
O espaço teve a arquitetura planejada para atender as pessoas que procurarem atendimento. Há espaços reservados para vítimas ou testemunhas de casos de violência, que poderão sair do prédio por um elevador reservado, evitando a exposição. A partir de quinta-feira, também começa, em fase experimental, o serviço de teleatendimento Disque Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros), que receberá denúncias e dará orientações sobre diversos temas. O serviço estará disponível 24 horas por dia no telefone 0800-0234567.
O novo centro também sediará a gestão do programa Rio Sem Homofobia, que reúne 12 secretarias estaduais em ações de promoção da cidadania LGBT. Estão reservados R$ 7 milhões por ano pelo estado, além de R$ 1,5 milhão da União, para iniciativas ligadas ao programa. O espaço terá ainda o Núcleo de Monitoramento de Crimes contra LGBT, que centralizará informações de casos de violência contra esse público.
Fonte: O Globo
Sem dúvida isso vai ajudar e muito a comunidade LGBT do Rio de Janeiro, mas precisamos que o Projeto de Lei da Câmara nº 122, de 2006 (Substitutivo) seja aprovado. Precisamos de uma lei que, realmente dê proteção aos homossexuais, medidas pontuais são bem vindas, mas não são o suficiente. Seria maravilhoso se o respeito e a tolerância fossem condutas naturais, mas infelizmente não é o caso. Enquanto a homofobia se fizer presente e ativa, não haverá um dia sem que haja algum tipo de violência contra homossexuais. Há muito o que se fazer, é óbvio que o preconceito não deixará de existir assim que uma lei for aprovada, mas com certeza, esse é o único caminho a ser tomado se um dia quisermos realmente acabar com esse problema.
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