Orando com o inimigo!


        
Seguem abaixo duas reportagens, que mostram bem o tipo de pessoa que esta a frente de milhares de fiéis seguidores. Esses são os líderes de pessoas, que sem ter um mínimo de informação, de educação e discernimento, acaba aceitando tudo que sai da boca desses criminosos. São esses líderes que se julgam no direito de fazer julgamentos morais. São essas mesmas pessoas que se reúnem para conspirar contra a aprovação de uma lei, que só visa restaurar a justiça, o respeito e o bom senso. Essa é a máfia da fé, que tenta a todo custo emperrar a vida de milhões, enquanto rouba o dinheiro de tantos outros. Leiam e tirem suas próprias conclusões.

Suspeito de homicídio, pastor é preso

durante culto

em Niterói (RJ)

DIANA BRITO
da Sucursal do Rio
 
Policiais da DRFA (Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis) prenderam na noite de terça-feira (27) o pastor evangélico Antônio Luiz Pontes, 48, durante um culto na igreja Pentecostal Amigos de Cristo, em Niterói, região metropolitana do Rio. Segundo a Polícia Civil, contra o pastor há quatro mandados de prisão e oito anotações criminais por homicídio, roubo, furto e estelionato.
O delegado titular da DRFA, Márcio Mendonça, informou que o suspeito foi preso antes de iniciar o culto na igreja, por volta das 18h30, e não reagiu. As investigações duraram cerca de três meses.
"Ele ia começar o culto, quando foi preso. Não aguardamos a realização do encontro religioso porque ele podia perceber a nossa ação e pegar um fiel de refém", disse à Folha o delegado.
Mendonça afirmou ainda que vai investigar se o pastor praticava o crime de estelionato na igreja em Niterói. "Vou interrogá-lo hoje para saber o que ele fazia com o dinheiro dos fiéis", disse.
A Folha tentou localizar os advogados do acusado, mas eles não foram encontrados.


 Fonte:  Folha de São Paulo


Doleiros dizem que Igreja Universal enviou R$ 

400 milhões ao exterior

A Igreja Universal do Reino de Deus é acusada de ter enviado para o exterior cerca de R$ 5 milhões por mês entre 1995 e 2001 em remessas supostamente ilegais feitas por doleiros da casa de câmbio Diskline, o que faria o total chegar a cerca de R$ 400 milhões. A revelação foi feita por Cristina Marini, sócia da Diskline, que depôs ontem ao Ministério Público Estadual e confirmou o que havia dito à Justiça Federal e à Promotoria da cidade de Nova York.


O criminalista Antônio Pitombo, que defende a igreja e seus dirigentes, nega as acusações. Cristina e seu sócio, Marcelo Birmarcker, aceitaram colaborar com as investigações nos dois países em troca de benefícios em caso de condenação, a chamada delação premiada. Cristina foi ouvida por três promotores paulistas. Ela já havia prestado o mesmo depoimento a 12 promotores de Nova York liderados por Adam Kaufmann, o mesmo que obteve a decretação da prisão do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), nos Estados Unidos - ele alega inocência.


Os doleiros resolveram colaborar depois que a Justiça americana decidiu investigar a atividade deles nos Estados Unidos com base no pedido de cooperação internacional feito em novembro de 2009 por autoridades brasileiras. Em Nova York, eles são investigados por suspeita de fraude e de desvio de recursos da igreja em território americano.


Seus depoimentos foram considerados excelente pelos investigadores. Ela afirmou aos promotores que começou a enviar dinheiro da Igreja Universal para o exterior em 1991. As operações teriam se intensificado entre 1995 e 2001, quando remetia em média R$ 5 milhões por mês, sempre pelo sistema do chamado dólar-cabo - o dono do dinheiro entrega dinheiro vivo em reais, no Brasil, ao doleiro, que faz o depósito em dólares do valor correspondente em uma conta para o cliente no exterior. Cristina disse que recebia pessoalmente o dinheiro.


Subterrâneo. Na maioria das vezes, os valores eram entregues por caminhões e chegavam em malotes. Houve ainda casos, segundo a testemunha, que ela foi apanhar o dinheiro em subterrâneos de templos no Rio.


Cristina afirmou que mantinha contato direto com Alba Maria da Silva Costa, diretora do Banco de Crédito Metropolitano e integrante da cúpula da igreja, e com uma mulher que, segundo Cristina, seria secretária particular do bispo Edir Macedo, fundador e líder da igreja.
De acordo com a testemunha, ela depositou o dinheiro nos EUA e em Portugal. Uma das contas usadas estaria nominada como "Universal Church". Além dela, os promotores e procuradores ouviram o depoimento de Birmarcker. Ele confirmou a realização de supostas operações irregulares de câmbio para a igreja, mas não soube informar os valores.


Os doleiros Cristina e Birmarcker estão na relação de investigados no Caso Banestado (inquérito federal sobre evasão de divisas). Em 2004, foram alvo da Operação Farol da Colina - maior ofensiva da história da Polícia Federal contra crimes financeiros no País. Cristina e Birmarcker foram presos na ação e hoje respondem a processo na 2.ª Vara Federal Criminal de São Paulo.


No Brasil, Macedo e Alba estão entre os diretores do chamado Grupo Universal processados sob as acusações de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro obtido de fiéis por meio de estelionato. Alba representaria no País as empresas Investholding e Cableinvest, ambas sediadas em paraísos fiscais. A acusação sustenta que elas seriam usadas para a lavagem de dinheiro.


Provas. Os promotores brasileiros têm ainda como prova um relatório financeiro feito pelo Ministério Público Federal que relaciona algumas remessas supostamente ilegais feitas pela Diskline para a Cableinvest. A empresa teria movimentado recursos por meio da conta Beacon Hill, no JP Morgan Chase Bank, de Nova York, mantida pelos doleiros.


As provas sobre essas remessas foram encontradas em um CD apreendido na sede da casa de cambio pela PF. Uma tabela descreve remessas que totalizam R$ 7,5 milhões (em valores da época) feitas entre agosto de 1995 e fevereiro de 1996.


Na esfera estadual, as investigações seguem em duas frentes - uma comandada pela Promotoria do Patrimônio Público e Social e outra pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A primeira pode levar ao bloqueio e à perda dos bens dos diretores da igreja no Brasil. A segunda investigação pode levar à condenação criminal dos acusados.


PARA ENTENDER
Edir e mais 9 são acusados

Em agosto de 2009, a 9.ª Vara Criminal de São Paulo aceitou denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) e instaurou ação penal contra Edir Macedo e nove integrantes da Igreja Universal. Eles são acusados de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. A denúncia foi resultado de dois anos de investigação conduzida por promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A acusação sustenta que o dinheiro arrecadado com fiéis seguiu para empresas de fachada no exterior e depois foi repatriado por empresas fictícias abertas em nome de dirigentes da igreja.

Fonte:  Estadão

 

Comentários

  1. É realmente lamentável,instituições que deviam focar no lado humano estão se tornando grandes esquemas para acúmulo de dinheiro.São emissoras de televisão,editoras,gravadoras etc,todas sustentadas com o dinheiro dos alienados fiéis que acreditam que a sua fé devem ser comprovada a partir de votos completamente mercenários,articulados de maneira maquiavélica pelos "Homens de Deus".Eu como um ex-evangélico só posso lamentar que ainda existam pessoas que muitas vezes por falta de instrução acabam sendo enganadas por esses criminosos.Tenham o seu credo religioso,seja ele qual for,mas não se deixem enganar por essas empresas disfarçadas de templos religiosos.

    http://analiselogica.blogspot.com/

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  2. É triste ver a igreja desse jeito...

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  3. andre disse td
    ^^
    blog otimo
    xD

    http://vagalnerdkawai.blogspot.com/

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  4. Parabéns meeeesmo, muito boa a contextualização e o conteudo.

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