Kirk Andrew |
Um documentário da CNN, dividido em três partes, revela as trágicas consequências de uma "terapia experimental" para tornar rapazes afeminados em "mais masculinos".
O documentário, intitulado "The Sissy Boy Experiment", conta a história de Kirk Andrew Murphy, que apesar do sucesso na escola e posteriormente na Força Aérea, tirou a própria vida em 2003, aos 38 anos de idade.
De acordo com o documentário, a confusão que levou Kirk a dar fim a sua própria vida, revela um segredo obscuro.
Segundo sua mãe, Kaytee Murphy, o menino Kirk sempre gostou de bincar com "brinquedos de meninas" e exibia "muitos traços afeminados". Ela disse que isso a incomodava muito, porque ela queria que seu filho tivesse uma "vida normal".
Infelizmente para Kirk, aos cinco anos de idade, em 1970, a publicidade de um psicólogo na televisão local sobre um programa, financiado pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles, seria o começo de seu infortúnio. Lá, ele foi "tratado" por George A. Rekers, que instruiu os pais do menino, com "técnicas" para ensinar seu filho a agir de maneira "correta".
Uma das técnicas da "terapia", era a negação de toda a atenção e carinho de sua mãe.
O menino não poderia brincar com os tais "brinquedos errados", e deveria ser recompensado por brincar com os "corretos", ou seja, armas de plástico e algemas.
Além disso, em casa, Kirk era fisicamente punido por demonstrar um comportamento "afeminado".
Posteriormente, o Dr. George Rekers construiu uma carreira de três décadas como um dos maiores especialistas nacionais em evitar que as crianças se tornassem gays. Tornou-se também um campeão em ações anti-gays, e membro fundador do Family Research Council, uma organização baseada na fé, que faz lobby contra as questões de direitos gays.
A carreira de Rekers chegou ao fim no ano passado, quando ele contratou um acompanhante masculino para acompanhá-lo em uma viagem a Europa. Ele negou qualquer contato sexual com o rapaz, que era garoto de programa. Veja matéria completa aqui.
Em 2009, Rekers foi co-autor de um livro intitulado "Manual de Terapia para atrações homossexuais indesejadas", em que ele citou caso de Kirk Murphy como um sucesso.
Quando indagado pela CNN sobre o caso, Rekers lhes disse que era "incorreto presumir" que a terapia levou Kirk Murphy ao suicídio.
Ainda mais chocante foram as intervenções cirúrgicas realizadas pelos EUA em meninas com condições intersexuais, como a hiperplasia adrenal congênita aqui.
Essas intervenções, que visavam "normalizar" os indivíduos acometidos pelo distúrbio, levou a operações realizadas nos clitóris de meninas de até dois anos de idade, deixando-os danificados e, em alguns casos, tornando-as irremediavelmente incapazes de ter uma vida sexual satisfatória.
Essas intervenções, que visavam "normalizar" os indivíduos acometidos pelo distúrbio, levou a operações realizadas nos clitóris de meninas de até dois anos de idade, deixando-os danificados e, em alguns casos, tornando-as irremediavelmente incapazes de ter uma vida sexual satisfatória.
Isso é um desrespeito à individualidade de cada um. Convido todos a visitarem o foradoarmario.net e que vejam o video "As Falácias da Reversão Sexual" no Youtube.
ResponderExcluirAbração,
Sergio Viula
Opa Sergio, vlw vou lá ver. Abraços.
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